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Obras causam desavenças entre membros da UFAC

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A nova gestão da Universidade Federal do Acre (UFAC) vem causando desconforto em membros da instituição por alguns serviços executados. Após a revitalização de um lago e a construção de um chafariz no valor de R$ 530 mil, farpas são atiradas por todos os lados entre o reitor Minoru Kinpara e outros integrantes da unidade.


Cansado das críticas, Kinpara usou a rede social para se defender das acusações. Segundo ele, um pequeno grupo ainda não conseguiu se recuperar da derrota sofrida na última eleição para a reitoria e fica usando um pequeno grupo de alunos como massa de manobra para denegrir a imagem da instituição e da atual gestão.


“Eles deveriam expor, claramente, as suas reais intenções, ou seja, eles querem voltar ao comando da Ufac simplesmente para continuar recebendo suas gratificações. Eles tiveram mais de 40 anos para resolver os problemas da Ufac e não resolveram, e agora querem que resolvamos tudo em pouco mais de 1 ano e meio de gestão”, diz.

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Kinpara criticou um professor que teria procurado meios de comunicação para falar de problemas que para o reitor são “pontuais”. “Vindo de alguém que jamais se preocupou com o bem da Ufac e sim com o seu próprio umbigo não é de se estranhar. A gestão Inova está administrando a Ufac, fazendo sempre a seguinte pergunta: o que nós podemos fazer pela Ufac? e não o que a Ufac pode fazer por nós. Lamentavelmente, às vezes, a gente se fixa tanto em uma árvore e deixa de ver a beleza da floresta como um todo. No entanto, eles estão subestimando a inteligência da maioria dos estudantes. Aqui e ali tem um ou outro que cai na armadilha deles. Não somos perfeitos e também cometemos erros. Porém, graças a Deus, os nossos acertos são, incomparavelmente, superiores aos erros que cometemos”, diz.


Por fim, Kinpara pede aos que criticam sua gestão a deixá-lo trabalhar. “Os Interesses da Ufac precisam estar acima dos interesses individuais ou de grupo A ou B. Até lá, como diz o meu amigo Daniel Pena: sigamos! Deixe-nos trabalhar. Um grande abraço a todos e tudo de bom”, finaliza.


Um grupo que procurou a imprensa, nos últimos dias, para criticar a nova reitoria, protestou contra as obras executadas na instituição, que incluem a revitalização de um lago e a construção de um chafariz no valor de R$ 530 mil.


Para o grupo, os recursos estão sendo investidos apenas em algumas mudanças estruturais e não na melhoria da qualidade do ensino oferecido pela instituição. Na quarta-feira (4), estudantes de agronomia levaram ao campus um caixão e uma cruz para simbolizar a morte dos laboratórios.


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