O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de maio apresentou variação de 0,46%, ficando 0,21 ponto percentual abaixo da taxa registrada no mês de abril (0,67%). Com isto, a variação de janeiro a maio foi para 3,33%, acima da taxa de 2,88% de igual período de 2013. Considerando os últimos doze meses, o índice está em 6,37%, superior aos 6,28% relativos aos doze meses anteriores. Em maio de 2013, a taxa foi de 0,37%. A inflação oficial do governo serve de balizamento para as metas inflacionárias fixadas pelo Banco Central.
Alimentação e Bebidas (de 1,19% em abril para 0,58% em maio), que mais uma vez apresentou desaceleração no ritmo de crescimento de preços, e Transporte (de 0,32% para -0,45%), que chegou a se mostrar em queda, foram os responsáveis pela redução da taxa do IPCA de maio. Já os Artigos de Residência(1,03%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,98%) registraram os resultados mais elevados.
No grupo dos alimentos, o IBGE observou queda e desaceleração dentre os mais importantes no consumo em casa, com exceção do tomate, que passou de -1,94% em abril para 10,52% em maio. Enquanto os alimentos consumidos em casa passaram de 1,52% em abril para 0,41% em maio, a alimentação fora subiu de 0,57% para 0,91%.
No grupo dos Transportes, que passou de 0,32% em abril para -0,45% em maio, destaca-se a queda de 21,11% nas tarifas aéreas, que registraram o mais forte impacto para baixo no índice, de -0,11 ponto percentual. Houve queda, também, nos combustíveis (-0,67%), sendo de -2,34% no preço do litro do etanol e de -0,35% na gasolina. Outros itens caíram no grupo, como os automóveis usados (-0,24%), as tarifas de ônibus interestaduais (-0,25%) e o seguro voluntário (-0,48%).
Além dos alimentos e dos transportes, o grupo Habitação (de 0,87% para 0,61%) apresentou variação abaixo do mês anterior, influenciado pela região metropolitana de São Paulo, cujo resultado ficou em -1,66%. Nessa região, foi apropriada uma variação de -21,98% na taxa de água e esgoto, que ficou em -5,25%, reflexo dos efeitos do Programa de Incentivo à Redução de Consumo de Água.
Por outro lado, ainda no grupo Habitação, as tarifas de energia elétrica se destacaram pela alta de 3,71%, exercendo, assim, o mais elevado impacto no IPCA do mês, com 0,10 ponto percentual. Outros itens ficaram mais caros de abril para maio, a exemplo dos artigos de limpeza (1,10%) e do aluguel (0,82%).
Nos Artigos de Residência (de 0,20% para 1,03%) e em Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,01% para 0,98%), grupos que tiveram os maiores resultados do mês, os destaques ficaram, respectivamente, com os eletrodomésticos (2,12%) e remédios (1,47%), este último refletindo a parcela complementar do reajuste autorizado em março.
Quanto às Despesas Pessoais (de 0,31% para 0,80%), os principais itens que exerceram pressão foram jogos de azar (5,69%), reflexo do reajuste médio de 26% de 11 de maio; manicure (1,48%); cabeleireiro (1,31%) e empregado doméstico (0,82%).
Os artigos de Vestuário (de 0,47% para 0,84%), Educação (de 0,03% para 0,13%) e Comunicação (de 0,02% para 0,11%) também tiveram os resultados de maio acima dos registrados em abril.
Dentre os índices regionais, o maior foi o de Recife (1,16%) em virtude da alta de 16,65% nas tarifas de energia elétrica, que refletiu o reajuste de 17,69% concedido em 29 de abril. Os alimentos, com alta de 1,23% também pressionaram o resultado do mês. O menor índice foi o de Brasília (-0,08%), onde as passagens aéreas, com queda de 18,51% e peso de 2,65%, causaram impacto de -0,49 ponto percentual no resultado do mês.
INPC variou 0,60% em maio
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,60% em maio, 0,18 ponto percentual abaixo do resultado de 0,78% de abril. Com isto, a variação de janeiro a maio foi para 3,52%, acima da taxa de 3,02% de igual período de 2013. Considerando os últimos doze meses, o índice está em 6,08%, acima da taxa de 5,82% dos doze meses anteriores. Em maio de 2013, o INPC foi de 0,35%.
Os produtos alimentícios aumentaram 0,64% em maio, enquanto os não alimentícios ficaram com 0,59%. Em abril, os resultados haviam sido 1,34% e 0,54%, respectivamente.
Dentre os índices regionais, o maior foi o de Recife (1,14%), em virtude da alta de 16,66% nas tarifas de energia elétrica, que refletiu o reajuste de abril. Os alimentos, com alta de 1,23%, também pressionaram o resultado do mês. O menor índice foi o de São Paulo (0,10%) em virtude da variação de -22,37% na taxa de água e esgoto, reflexo dos efeitos do Programa de Incentivo à Redução de Consumo de Água.
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