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Um Bom Fim para o Brasil II

Por
Ray Melo, da editoria de política do ac24horas

Há quase década, a eleição da nova direção da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Acre-OAB/AC, após 1/3 de século de continuísmo da direção anterior – fato sem precedentes no resto Brasil.


O presidente assume o bom combate à corrupção, em face o triste “barco da alegria”, a jusante no Rio Acre rumo a Manacapuru, AM – timoneiro o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Acre-ALEAC.


O fato, reportado no Jornal Nacional-JN, da TV Globo, teve repercussão nacional.


O atual titular da pomposíssima, de nome, Secretaria de Estado de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio, e dos Serviços Sustentáveis-Sedens, achaca o presidente da OAB/AC: “não levaria a sério conversa de advogado de porta de cadeia”.


O autor cumprimenta o presidente pela proba atitude, e o defende – artigo em ORB – do injusto ataque sofrido.


O presidente fala do evidente superfaturamento na “reforma” do prédio da Casa do Povo: R$4,7milhões (sic). Sugere-lhe focar o escândalo em artigo – se o fizesse em nome da entidade ser-lhe-ia imputado oposicionismo…


A discordar do presidente – a praga da corrupção não tem lado. E precisa de combate incondicional!!! -, em prol a democracia, o autor faz o escrito; censurado em ORB.


Escrito da Presidência da OAB/AC decerto teria circulado.


À época a construção de edifício, de uma rua a outra, em Cruzeiro do Sul, AC, comenta-se, no nome da mãe do ex-presidente da ALEAC, prof. na Secretaria da Educação…


A impunidade à corrupção só estimula e aduba mais corrupção: a pior praga no Brasil!


O secretário da Sedens – marido da dep. federal Perpétua Almeida (PCdoB/AC), candidata ao Senado da República pela Frente Popular do Acre-FPA, com flor de Tetê nas madeixas dos cabelos, a sugerir pureza… – é o ge$tor do complexo de psicultura orçado em R$100 milhões!


A primeira etapa foi “inaugurada” por Lula, em agosto do ano passado, com pompa e circunstância. Provavelmente ébrio, Lula discursa à claque compelida a comparecer ao evento pelo petismo/vianismo/lulismo.


O ex-presidente da República: “Se você não entra na política porque acha que todo mundo é ladrão; se você acha que o Lula é ladrão; que o Tião é ladrão; que o Jorge é ladrão, então, seu babaca, entre você na política porque o político que você quer está dentro de você” (A GAZETA, 26.08.13).


O comentário é que o complexo seria outro caso escabroso de superfaturamento: mais da metade dos R$100 milhões teria vazado no ralo da corrupção!


E os produtores rurais, talvez enganados a produzir o pescado em larga escala, para suprir parte da demanda do mercado nacional e até internacional. Uma miragem!


O clima no Acre e região, definido/previsível, é inigualável no Brasil. No “verão” “friagens” (secas ou úmidas) sem geadas. No “inverno” chuvas e luminosidade abundantes e intercalados, e jamais estiagens. É Estufa do Criador!


Neste verão – tempo de chuvas -, os campos secam, há quebras de safras, os reservatórios das hidrelétricas minguam e o risco de apagões. Essa estiagem não é inédita. Ocorreu muitas outras vezes.


Neste “inverno” no maior chão do Brasil, a Amazônia, o Acre é isolado do país via rodoviária (BR-364). A cheia do Rio Madeira o faz transbordar e empata o trânsito Porto Velho/Rio Branco. O tráfego Cruzeiro do Sul/Rio Branco, é intensificado com o transporte de combustível e a rodovia, em eterno péssimo estado, piora.


No Acre o pouco e ótimo milho – transgênico – é caro e a soja insignificante (desde o século passado, demonizada pela praga do vianismo).


Assim, a ração animal acreana (milho caro (farelo de soja/proteína vegetal, vem do Brasil), farinhas animais (parte importada)) é mais cara que no resto do país.


O frango de fora é mais barato que o daqui, mesmo com o adicional do frete. Viés paralelo ao frango, o peixe e o porco. Essas proteínas animais acreanas à demanda nacional estável é utopia: missão impossível ao mercado.


Rede de supermercados do Acre tem suprido parte da demanda local de peixe mais barato, de Rondônia!


Antes do Carnaval, “Chico Mendes de gravata” e rei das “pegadinhas” ligava a cheia do Madeira, e que perdurou dois meses, ao “demônio” desmatamento (sic).


Os registros oficiais, atestam a seca de 1918, a mais intensa – talvez tenha havido alagamento do Madeira maior que o de agora… -, e na virada de século, o Brasil, e não somente a Amazônia, era quase só florestas!!!


À crítica de que o Acre importa tudo desconversa: “não se produz cebola, alho, batata, etc. em face a baixa altitude”.


O abastecimento do farelo de soja – “insumo” segundo o “político” – pondere, leitor e eleitor, corre risco de colapso!


O caos do desabastecimento e o estado de calamidade pública teriam sido evitados no Acre, se o leite, açúcar e etanol, óleo de soja, etc. que consumimos fossem daqui!


Tarda o cultivo de soja que abastecesse ao menos umazinha indústria de processamento de óleo e farelo do grão: nobre alimento humano e animal!


A sonhada e imaginária industrialização de soja poderia viabilizar até a tão injustamente ridicularizada “vaca mecânica” do Bocalon na produção de leite vegetal que suprisse ao menos parte do consumo local.


E o Acre produtor de excelência da leguminosa!!!


No Brasil o consumo mais do óleo de soja. No mundo, mais na Ásia, também, o de seus derivados, alimentos humanos saudáveis, já consumidos em nosso país.


De farelo de soja se compõe a ração do peixe, porco e frango; proteínas animais que o governo do Povo do Acre tanto alardeia para que se produza em larga escala.


Nas eleições de 2010 o debate entre o senador Tião Viana (PT/AC) e o ex-tucano, Tião Bocalon (DEM/AC), secretário de Agricultura, gov. Jorge Viana (1999/2002), entusiasta da agricultura. Aquele questionava este a soja no Acre. Defasado o preço da commodity a desdenhava e sugeria cultivares mais lucrativas como a seringueira e o paricá (ambos contra o desmatamento, ou seja, leitor, a expansão da fronteira agrícola). A floresta santificada…


O governador, agora, fala da soja precoce. E a “novidade” nem tão nova assim. Ela e a tradicional, ótimas proteínas vegetais, tardam prosperar no Acre.


A GAZETA, 23.02.14, caderno Acre Economia, Crédito como processo, e a entrevista do presidente do BASA, Valmir Rossi: (…) “Acre tem procurado verticalizar a produção, por exemplo, na psicultura, desde a fábrica de ração, frigorífico, produção de alevinos”(…).


“Se esqueceu” de questão nevrálgica: a matéria-prima, a preço competitivo, a compor a ração. Como financiar, com segurança de retorno, investimentos em psicultura, suinocultura e avicultura no Acre?


No mesmo espaço: “Governo promete colocar o Acre como um dos maiores produtores de borracha do país”. A voz do titular da Sedens.


Para se atingir tais metas não basta a verticalização na agropecuária acreana. Não se prescinde, ao contrário, se pressupõe, algo mais na horizontalização.


A horizontalização, abertura e/ou expansão da fronteira agrícola na floresta, inicialmente, é através o boi a pasto.


Um parênteses.Preliminarmente. O autor vivenciou a chacina de Brasiléia, AC (28.07.80), após o fatídico assassinato, jamais elucidado, semana antes, do líder sindical Wilson Pinheiro, presidente do Sindicato do Trabalhadores Rurais de Brasiléia, AC.


Luiz Inácio da Silva, ainda sem o LULA, então, conhecia o Acre. Horas antes da barbárie, em ato de repúdio àquele crime, fundava o PT naquele município e liderava a execução sumária de um inocente; idealizada por lideranças políticas, o atual senador “genérico” do PT/AC; eclesiásticas, o bispo Moacyr Grechi, prócer da Teologia da Libertação, promotora da sanguinária luta de classes; e sindicais, João Maia, delegado da Confederação Nacional da Agricultura-Contag no Acre e o inexpressivo Chico Mendes, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri, AC.


Nilo Sérgio Oliveira, jovem companheiro de trabalho do autor, é sacrificado por um crime que não cometeu. Após 1/3 de século o seu martírio não merece sequer a homenagem de transparência perante a Nação.


Lula, João Maia, Chico Mendes etc., “denunciados” à Justiça Militar em Manaus, AM (incitamento à violência – pela ainda vigente Lei de Segurança Nacional-LSN) são absolvidos em evidente politiquice do regime militar.


A estrela maior do PT era poupada pela ditadura. A sua condenação não convinha ao PDS (ex-ARENA). O PT, golpe do sistema contra o PMDB (ex-MDB), nascia puxado a fórceps para dividir a oposição.


Lula, pasme o leitor, no script/roteiro, em sintonia fina com a ditadura. O dia da vergonha! (ORB, 10.11.02). O verdadeiro injustiçado! (ORB, 31.05.11) (*) repercutiu!


Assassinato de reputações (editora Topbooks, 2013, Romeu Tuma Jr.) mostra Lula, o “Barba”, como um dos principais informantes do Dops. No dicionário sindical é o mesmo que peleguismo! Para o “Barba” a “ditabranda”.


O escritor se sente vítima de “sincericídio”. O autor, idem.


Lula e o bispo Moacyr Grechi são as referências do governador do Acre, Sebastião Viana (PT/AC)…


O pai, filiado à ARENA e PMDB, secretário da Agricultura no governo Flaviano Melo (1987/1990), e o irmão Jorge Viana (PT/AC) – atualmente vice-presidente do Senado -, presidente da FUNTAC. Esse pessoal se assenhorou do PT, que se aparelhou de instituições como o INCRA.


Bem, pela ética na política – Um Bom Fim para o Brasil! – o apoio ao candidato do PT, eleito prefeito de Rio Branco, AC (1993/1996) e ao candidato do PT à sua sucessão; e o desapoio ao candidato do PT, eleito governador do Acre (1999/2002-2003/2006).


Um quarto de século depois, plantar no Acre é trabalhar e produzir; jamais devastar! (ORB-05.98) – o pioneiro cultivo de soja havia motivado o autor ao pioneiro escrito.


À véspera da tomada de posse do governo Jorge Viana: Produzindo a vida vai melhorar (ORB). Bom Senso para mudar! (ORB-05.99), etc. E outros em A GAZETA.


No dia das eleições de 1998 que elegeriam Jorge Viana governador, Luiz Augusto do Vale, Gui, vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Acre-FAEAC, louva o autor pelo artigo, “Bovinizar” ou não o Acre… (ORB): “Lavou a alma da classe!”


A FAEAC é que teria a missão de lavar a alma classe!


O PT/FPA imputara à malvada pecuária dos “paulistas” a pecha populista/corrupta de destruir a floresta: “bovinizar” o Acre, e causar o inchaço da pobreza na periferia da Capital – falácia a reboque da desumana luta de classes.


A procura da entidade em defesa da pecuária acreana, crucial ao desenvolvimento, tão denegrida no crepúsculo cinzento do programa eleitoral do PT/FPA fora em vão.


De Gui, a discordância insensata: “Melhor que você o tenha feito, a entidade é ente político” (sic). Final de semana seguinte, esses fatos são descritos em ORB.


Àquele momento, a pobreza “frutificava” nas florestas! Enraizara-se nos Seringais Nativos, com a falência do ciclo da borracha.


Para Gui o escândalo “Flávio Nogueira” teria sido algo injustificável, ao contrário de outro, talvez mais acintoso, no Cartório de Protestos de Rio Branco, AC – a titular, esposa do presidente da FAEAC… Para ele, seria de “pequena monta”. É possível meia gravidez?


A FAEAC, anos atrás, antes de se mudar para sede própria – construída por empresa, ano passado, envolvida na chamada Operação G-7 -, durante um bom tempo “alugava” a casa da sogra do seu presidente…


Um promotor de intrigas compulsivo, que persegue o autor por criticar sua gestão divorciada do bem comum.


A FAEAC tem sido movida por nocivo patrimonialismo de seu presidente. O pior à democracia: o politiqueiro.


A entidade tem sido um braço político do vianismo – quase uma repartição “pública”. $ervil ao $istema!


Atua só nos bastidores, em público, o negócio é perfilar ao poder – mesmo autocrático. Compor a cena real…


Infeliz e indignamente, o presidente não tem apresentado os atributos inerentes ao cargo. Tem sido um ótimo ator e corretor na banca da faeac. Negocia de tudo…


A sua presidência pequena e sem alma é apoiada por “lídere$” com os pés de barro, sem compromisso com os mais legítimos anseios da classe e da sociedade.


Gui tem apoiado o continuísmo de quartel de século na direção da FAEAC. Ligado ao vianismo, presidia o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal-IDAF. Ele e o atual presidente, ligados ao presidente da FAEAC…


O presidente da FAEAC tem ojeriza à boa política. Para ele “só com o tempo há melhoria”. Se “esquece” que seu dever de ofício é lutar para abreviar um amanhã melhor!


O eterno e “ainda” presidente da FAEAC parece ter o caráter corrupto.


Enfim, as “elites” reunidas…


O autor tem sido perseguido pelo $istema, por pensar com a gente, e diferente dos “donos do poder” no Acre, onde o vianismo domina quase tudo.


Garroteia a economia. Se aparelha das instituições, pauta os jornais, TVs e emissoras de rádio. Sufoca a liberdade de expressão!


Os áulicos do regime invocam suas “vitórias” nas urnas para legitimá-lo.


Para o cientista político americano, Francis FuKuyama, o modo mais usual de se avaliar se um governo cumpre seus objetivos, na direção de um Estado responsável (forte, limitado ao Estado de direito e que trabalha pelo interesse comum) é via eleições livres e multipartidárias. “Há países, onde a população vai às urnas, mas nem por isso podemos dizer que se trata de governos responsáveis. Podemos estar diante de governos corruptos, que manipulam o resultado das votações, ou de situações em que os eleitores não possuam as informações necessárias para fazer as escolhas corretas”. (Veja, 23.10.13, edição 2344).


E as impugnações da oposição na Justiça?


Na impren$a impressa acreana chapa branca do vianismo/lulismo o governador, sem dar nome aos bois, denigre a Justiça em manchete apócrifa: “Oposição quer ganhar no tapetão”. A Gazeta, 07.01.14.


Ex-secretário de Obras do Acre, indiciado no escândalo – Operação G-7-, ano passado, muito demoradamente destituído, agora, rapidamente demais é reconduzido ao governo: Assessor Especial. E o processo continua (sic).


“Coincidentemente”, os implicados no imbróglio G-7, os maiores contribuintes da campanha eleitoral do governador Tião Viana declarada à Justiça Eleitoral…


“Forças ocultas” sustentam no governo o idealizador da Cidade do Povo, projeto de inegável relevância social.


Contudo, comenta a gente, implantado em área superdimensionada. Chão em pastos no mais e casas no menos. E utilizada a metade dos 700 ha “negociados”. O resto, 350 ha, investimento… Não é instigante?


Na Operação G-7 o presidente da OAB/AC, contrário às prisões e a favor das investigações, abordava ao autor o estado caótico da (infindável e caríssima) BR-364, Rio Branco/Cruzeiro do Sul.


A partir do governo Jorge Viana rodovia “administrada” pelo DERACRE e agora assumida pelo DNIT. Por que?


Quem sabe o DNIT não dá uma palhinha na “qualidade do asfaltamento” nas ruas da nossa Capital: buracos e buracos intermitentes, que abundam até nas ciclovias…


Vem à tona “negociação” de refinaria de petróleo nos USA pela Petrobrás, em 2006; com prejuízo de R$bilhões. A presidente da República, Dilma Rousseff, à época, ministra da Casa Civil do governo Lula, presida o Conselho de Administração da estatal.


FHC em seu habitual tucanês mural minimiza a atuação da presidente da República no lamentável “fato”.


Auto análise da empresa belga favorecida na operação: “sucesso financeiro, além de expectativa razoável”.


Desgraçada e rotineiramente escancara-se o aparelhamento do Estado pelo PT (sic).


É preciso atitude contra tanta politicalha. Investigar e julgar; e, se for o caso, condenar: punir. É Pedagógico!


Não bastasse tanta gatunagem vive-se sob o império da demagogia nesse tempo tenebroso do vianismo/lulismo.


Lula ao ser diplomado presidente da República, em seu primeiro mandato (2003/2006), às lágrimas, naturalmente de crocodilo, em mau exemplo à sociedade, dizia ser aquele o seu primeiro diploma…


Deu péssimo recado, principalmente à juventude do Brasil, de seu desapreço ao curso de nível superior.


“Se esqueceu” de ter sido diplomado dep. federal (PT/SP) na década dos 80; e, ainda “esnobou” as centenas de milhares de votos que o elegeram.


Teria “se esquecido”, também, de ter declarado que na Câmara dos Deputados, haviam 300 picaretas?


Colou grau em picaretagem: “nunca sabe de nada”!


Tem cadeira cativa no Palácio do Planalto e seu papelão, vergonhosamente para a Nação, não se restringe ao “diplomão de chefão do mensalão”.


A “nova decisão” da Suprema Corte que desconstituiu condenação anterior da Egrégia Corte pelo crime público e notório de formação de quadrilha dos imediatos de “Lulalau” desmoraliza o STF e apequena a República.


Nunca na história desse país a Presidência da República foi tão desonrada por conduta tão pouco ilibada como a de Lula (re)eleito ao cargo, faz a sucessora; e, pauta o atual governo em indicações não só políticas, mas politiqueiras de membros do STF.


Pesquisas do IBOPE saídas do forno apontam a reeleição de Dilma Rousseff no 1.o turno; mas, se no futuro, suscitarem dúvidas quanto à sua provável vitória, Lulalau, deverá substituí-la na postulação. O Volta Lula é o caos.


A nobre missão – Um Bom Fim para o Brasil! – jamais será exitosa sem ética na política! (continua).


A Missão é (de) Debater! Um Bom Fim Para o Brasil (AC24hs, 31.05.12).


A Missão é (de) debater


No Acre o poder político – é do Povo e em seu nome há de ser exercido! – não é em prol os anseios da sociedade. Triste realidade. Artigo: Um bom fim para o Brasil! (ORB, 17.11.11) (*), caiu na censura. Ranço da ditadura.


Fevereiro, no Rio Acre e outros, alagação. Março, mais águas; depois, vento sul e anúncio de “verão”. Nanico. Veranico.


Em Brasiléia, indescritível a inundação. Na Capital (5% urbanizada), na cheia de abril/97 (16,66 m), menor devastação. Do prefeito a constatação. De efeito, maior a danação. Mais Gente sofrida. A Vida. As águas, então, 16 cms abaixo daquela cheia. E subiriam ainda 14 cms – o Acre cheio é lindo na lua cheia.


Cidades ribeirinhas no tormento. Só lamento. Centena e meia de milhares de desabrigados. 20% dos “cidadãos” agoniados. Sobe e baixa d’águas súbito. Risco de desbarrancamentos – Gente pode vir a óbito.


Desativar cidades (partes) inundáveis a melhor opção. E cirúrgica solução. Disse-o o CREA/AC. Não os “políticos” de olho na próxima (re) eleição, não geração. Sai e entra governo, sem solução.


O tema ambiental urbano é incongruente. Habitações insalubres poluem o meio-ambiente. Barracos e barrancos desabam de modo surdo. Reerguê-los é absurdo. Pedaço de bairro de Brasiléia, continua do Brasil. Talvez, passe para Cobija, Pando, Bolívia, no próximo abril.


Edificações oficiais em áreas alagáveis… Obras insondáveis… O Conjunto Habitacional Vale do Karandá, Sobral, na Capital (obra do governo do Acre (recursos da União (Minha Casa, Minha Vida))), habitado em 2011, um caso. Quanto descaso.


Os MP’s Federal e Estadual – Guardiões da Sociedade e Lei – precisam de atitude. Ou perdem a virtude.


Abril, praias e areias: sem arraias. No desaguar do Riozinho do Rola, no Acre, o primeiro banho. Alegria de antanho. A poluição sonora da draga: que droga. Mais chuvas, o Acre sobe. A praia some.


Maio traz “friagem”. Estiagem. Agitação. É “verão”. Hora de Trabalho. Não há atalho.


O Acre mingua. A praia descobre-se d’água. Nas cidades os esgotos nos igarapés e o fedor. Um horror.


O Acre vaza e Rio Branco e outras cidades enxugam, o Rio Negro transborda e Manaus e outras cidades ribeirinhas alagam. Em outras regiões a seca é causticante. O Brasil é instigante. É mais que gigante. É um Continente.


A Lei é Democrática em sintonia com o lugar da Gente. É quem sente.


Nas cidades se “reside” sem condições. Nos campos veda-se o plantio nos espigões.


Pelo novo Código Florestal os produtores rurais são condenados a preservar reserva legal em suas propriedades (80% na Amazônia, menor no resto do país e inédita no mundo). Exceção aos pequenos pela razão de em toda Federação não haver cooperativas de camponeses… Os ruralistas são punidos no labor campestre, ainda que em agro-ambientes propícios. E merecem auspícios.


Ao Homem do Campo acreano falta liderança. Perdeu até a esperança. É punido. Perseguido. Só enfrenta dificuldades. Nas terras da Bolívia, mais facilidades.


Viceja a farsa de nocivas invenções. Incendiárias armações. Até em terras da Bolívia, há meio século, ocupadas por brasileiros, na divisa de Capixaba, AC, Brasil. Coisa de 1.o de abril.


A perseguição política e corrupção do vianismo, não é somente na reforma agrária “a cargo” do INCRA – e a patrimonialista, clientelista e eterna Presidência da FAEAC, convenientemente submissa ao poder. É de doer. A anterior da OAB/AC, tema de artigo: Tô nem aí. Articulista, dinâmica Presidência reeleita, etc.: Ninguém tá nem aí.


Não dá pra tolerar. É de lascar. Precisam-se líderes Guerreiros. Não cordeiros.


A tirania do florestismo é sufocante. Revoltante. Empate ao Progresso. Avanço do retrocesso. O império do governo do mal não presta. É Guerra ao totalitarismo da floresta.


Floresta não é para oprimir a Gente. É semente. É fonte e não meio de vida. A terra semeada gera mais Renda, Trabalho e Comida.


O Acre – 90% do território em florestas, 80% no domínio público –, o opressor e brutal latifundiário. Privatizar parte dessas terras sob florestas, abençoadas à plantação e criação, e convertê-las em Campos Alegres, em favor da Dignidade do Homem do Campo e da Cidade não é debate reacionário.


É a conscientização de uma Nova Promissão! O debate: a Missão! Debater o debate! O bom combate!


Não é ideal da Democracia a estatização da terra. Quem discorda mais que erra. Contamina-se de fanatismo, ideologismo, fundamentalismo, surrealismo, poetismo e/ou proseletismo – ervas daninhas na radical e impatriótica agenda ambientalista. Guerrear preconceitos e radicalismos até a conquista.


Capital e Mercado não são maldições. Mas, boas ou más ferramentas de ações.


No Acre, prisioneiro do passado, campeia o atraso; há pouca produção e industrialização. É caótica a situação.


A vida não melhora. Piora. A inadimplência no pagamento de imposto predial: 2/3 na Capital. Metade do povo do Acre no bolsa-família. Legados de política estatal de viés florestal sem valia. Recibos de fracassos. As mazelas sociais são fartas e os remédios escassos.


Nas políticas públicas muita corrupção! Não há evolução! Abundam calamidades! É apurar responsabilidades!


Falta água tratada e saneamento básico. O básico. Sobram penalizados. Tantos desempregados.


Em debate o novo Código Florestal: sem similar no mundo na “criatividade” em erguer barreiras ambientais à liberdade da produção agropecuária nacional.


Em defesa do Brasil (Povo, Biomas (Águas, Flora, Fauna, etc.), Campos Artificiais, Criações, Plantações, Cidades, etc.), Código Ambiental; já! (ORB, 02.11). Iemanjá! A Luta é Varonil. A Causa é do Brasil! (ORB, 04.11).


Siga em frente Gente e olhe diferente: É Preservar e Plantar. O Brasil é Sertanejo. Até no festejo. O Homem e a Consciência: a Ciência.


Ildefonso de Sousa Menezes, 62, produtor rural; há 39 anos no Acre. É Advogado do Brasil.


(*) Um Bom Fim para o Brasil!


Ildefonso de Sousa Menezes


Repórter das trevas, ao que parece, com miolo de galinha de tanto se empanturrar de tripas do bicho, ‘informava’ ao leitor que o notável jornalista Cláudio W. Ábramo (ONG -Transparência Brasil) admitiria a não divulgação de fatos desagradáveis ao ‘repórter’. Ele toleraria a subversão de conteúdo jornalístico/plantio de ‘matérias’ da turma do breu?


Entrevistado no Roda Viva da TV Educativa, Ábramo, concordou com a prerrogativa da livre convicção do Juiz (Promotor etc., emenda o autor), mas cobrou estatística de decisões antagônicas, em demandas idênticas. Decisões Judiciais, denúncias do MP’s guardião da Lei/Sociedade, e suas manifestações não são imunes ao crivo da sociedade que merece explicações acerca de antagonismos ‘intelectuais’’.


No Brasil, se a testemunha mente em juízo, incorre em falso testemunho; as partes – autor e réu – ficam ao largo da punibilidade, em homenagem ao princípio da ampla defesa (cópia do direito ibero-lusitano; no anglo-saxônico há punição). O Estado entulha a Justiça; o processo compensa, as demandas são protelatórias: o cidadão o maior prejudicado!


‘Denúncias’* do MPE têm afligido o autor, injustamente no banco dos réus.


Denúncia de ‘iniciativa’* da direção do Parquet provocada por ‘promotor’ de Justiça – então, há tempo flagrado em escandaloso crime de prevaricação – e que se ‘sentiria’* atingido em sua ‘honra’*, ‘por coincidência’*, após a eleição do ex-presidente da República, em 2002. A gota d’agua a transbordar-lhe a ‘indignação’ teria sido artigo do autor: O dia da vergonha (ORB, 10/11/02). Textos retroativos a 12/99 mais contundentes que este e dois imediatamente anteriores – o ‘fundamento’* da ‘denúncia’* – jamais o haviam ofendido… A chacina de Brasiléia, vergonha nacional que remonta a 07/80, de modo despudorado, não mereceu de membro de Poder sequer o seu indeclinável dever de ofício de apelar da absolvição dos ‘réus’* pelo Juri Popular pois contrária à prova dos autos. Respeitável Juíza, cujo nome lembra o título deste texto, à época, opinou ao autor que desistisse de arguir Exceção da Verdade ao TJ/AC: daria em nada… O autor, talvez mais um Dom Quixote de seu tempo, vai levar essa inefável impunidade, atentatória aos direitos humanos, à apreciação da recém-criada Comissão da Verdade. Ou seria vesga à esquerda? Em caso afirmativo, a alternativa é provocar Corte Internacional.


‘Denúncia’, politicamente não inconveniente como a anterior, imputa super-aberrante ‘crime ambiental’ (lunática poluição atmosférica) e homicídio culposo ao autor – com culpa improvável. Em endereço de quartel de século ele ‘não seria localizado’* à intimação; mas, sim, à prisão. Certidões opressoras de dois oficiais de Justiça do Rio Branco, AC, em cumprimento de Carta Precatória de Capixaba, AC, ‘atestaram o seu sumiço’*… A Escrivã da Vara Única que processou o tirânico edital de ‘ausência’ afixado no Fórum, não poderia desconhecer-lhe a evidente presença (Advogado em causa própria em demanda cível na Vara e produtor rural lá próximo; então, há três décadas). Questionada pelo autor se exasperou, ao invés de, ao menos, lhe pedir desculpas – a exemplo do nobre Magistrado que assinou o Mandado de prisão por ela providenciado. ‘Revel’*, o autor apareceu algemado na TV; os telespectadores o viram como se fosse marginal. Quem o filmou sob custódia do Estado foi premiado com cargo público (DAS) pelo ‘furo’. A prisão em tela, manchete de jornal; a soltura, dia seguinte, sequer noticiada. Tudo indica armação. E muita perseguição. O MM. Juiz ora à frente do processo transmite confiança. Parece íntegro. (O senhor é meu Pastor: nada me faltará).


No tempo mais que secular da proclamação da República e do Tratado de Petrópolis, hoje, o autor no banco dos réus.


**Artigo: A arte da Guerra do jornalista Nelson Liano Jr. (A GAZETA, 10.02.2011, www.contilnet.com.br), é em prol a sociedade. A sua leitura é pedagógica, em especial, ao repórter das trevas e seu colega de redação nas décadas de 70/80. O último, ao depois e, ainda hoje, magistrado: arquimau. Se não optarem por (re) evolução seria ótimo ao Brasil que se aposentassem de suas funções, de interesse público, jamais pe$$oal, de cunho ideológico ou político-partidário.(parágrafo censurado em ORB).


A praga do patrimonialismo contamina a ‘livre convicção’ de alguns membros de Poder e da Imprensa (o quarto poder).


O Conselho Nacional de Justiça e o CONAMP são avanços para a democracia no Brasil. Suas Corregedorias vão combater os eventuais desmandos de seus membros, quase nunca coibidos pelos Tribunais e Corregedorias estaduais. Mas, a ideia de Ábramo merece reflexão. (errata: CNJ e CONAMP não têm Corregedoria).


A República já tão desprotegida ante os chamados ‘bandidos de farda’ – o primeiro contato do cidadão com o Estado é a Polícia, – não pode tolerar os chamados ‘bandidos de toga’.


Informação Transparente ao Cidadão, Justiça Justa ao Jurisdicionado e Ética na Política. Assim: Um Bom Fim para o Brasil!


**Ildefonso de Sousa Menezes, 61; produtor rural, 38 no Acre, escreve desde 05/98. É Advogado do Brasil! (censurado em ORB).


(*) aspas censuradas em ORB, aos 17.11.11


(Entre os escritos, A Causa é do Brasil! e Um Bom Fim para o Brasil!, em 2011, diversos outros a respeito do Código Florestal em ORB)


O debate ambiental no Brasil (AC24hs, 26.07.12):


(*) O verdadeiro injustiçado (ORB, 31.05.11).


Dois dos mais renomados Advogados no Acre, atual e casualmente, o presidente e vice da OAB/AC, respectivamente, os Drs. Florindo Poersh e Marcos Vinicius Jardim, o primeiro pela Rede Globo de Televisão, o segundo pela família de Wilson Pinheiro, questionam na Justiça o uso de sua imagem na mini série, Amazônia, de Galvez a Chico Mendes; roteiro elaborado pela consagrada escritora acriana Glória Perez.


Segundo os familiares de Wilson Pinheiro eles sequer foram consultados pela emissora e que, ademais, à época dos fatos narrados em litígio – o assassinato de Wilson Pinheiro e a execução sumária de Nilo Sérgio Oliveira, inocente do aludido crime, em julho de 1980 – ele era muito mais importante que Chico Mendes. E lhes assiste a razão.


De efeito, em meados dos anos 70 do século passado, Wilson Pinheiro – aguerrido presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia, AC -, era o protagonista na comissão de frente dos “empates” de derrubadas no Acre. Chico Mendes, inexpressivo presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri, AC, e outros eram coadjuvantes. Contudo o líder maior foi, João Maia, então delegado regional da CONTAG/AC; e o astro a brilhar na ribalta ou nos bastidores.


Desmobilizados os “empates” – à medida em que a pecuária se identificava ao cotidiano do povo acreano -, ele se tornaria cobra criada da desmoralizada política nacional. Não se elegendo deputado estadual pelo PT, consegui-lo-ia pelo PMDB, chegando ainda a deputado federal.


Ao depois, trocaria de partidos políticos diversas vezes até ser flagrado a negociar seu voto à aprovação da emenda da reeleição no governo FHC. Escândalo que o faria renunciar e se aposentar da vida pública. Teria sido latifundiário lá nas bandas de Assis Brasil, e há tempo é fazendeiro em Senador Guiomard.


Já Chico Mendes teve carreira política efêmera. Quis o destino que cacique político do manda-brasa, Rui Lino, candidato a deputado federal, o contratasse cabo eleitoral, em Xapuri; isso justamente no momento em que o futuro ícone internacional e símbolo tupiniquim da causa ambientalista d’além mares – liderada dentre outros pela ONG, WWF, à qual são $ervis não apenas as Organizações Globo… – estava de mudança para Porto Velho.


Eleito vereador pelo PMDB não conseguira se reeleger pelo PT. O ambientalismo viria tirá-lo do ostracismo. Desgraçadamente o seu assassinato empataria o progresso do Brasil, no Acre e na Amazônia.


Recente decisão judicial de primeira instância, de enorme repercussão nos meios de comunicação, especialmente em ORB, condenou a Rede Globo de Televisão ao pagamento de milionária indenização por danos morais à família de Wilson Pinheiro pelo uso indevido de sua imagem. Dr. Poersh pondera que sua cliente não teria maculado a imagem de Wilson Pinheiro, mas, ao contrário, a enaltecido.


Nilo Sérgio Oliveira, companheiro de trabalho e preposto do autor, ainda jovem, de bom caráter e índole, mesmo inocente do crime de Wilson Pinheiro, tragicamente foi sacrificado. Seu “pecado” foi amar a vida e o seu honrado trabalho no campo. Contudo, na mini-série foi apresentado como mandante do assassinato de Wilson Pinheiro… E com o perfil de um fazendeiro “paulista” truculento: capitalista obeso, de meia idade, arrogante e opressor de seringueiros… Antes dessa sua imagem falsa vir a público o autor se encontrou com a novelista global Glória Perez – dias atrás, com inegáveis méritos guindada à uma das cadeiras da Academia Acreana de Letras – com quem, em vão, tentou agendar contato oportuno, no sentido de narrar senão à ela, quem sabe, ao menos à sua assessoria a tragédia que vitimou o saudoso Nilo – mártir da agropecuária acreana – a fim de evitar a famigerada farsa que se anunciava. A bem da verdade dos fatos, e não da nojenta versão deles trazida a público – provavelmente por influência de “repórter das trevas” apreciador de tripas de galinha, especialista em subverter notícias a seu bel-prazer – , o nobre leitor conclua quem de fato, teve a imagem denegrida na aludida mini-série.


Caso um dos colegas acima nominados ou qualquer outro se interesse pelo tema em comento, no sentido de lutar para repor a verdade e fazer prevalecer a Justiça que se habilite. (“O advogado, indispensável à administração da Justiça, é defensor do Estado democrático de direito, da cidadania, da moralidade pública, da Justiça e da paz social, subordinando a atividade do seu Ministério Privado à elevada função pública que exerce” (Art. 2 do Código de Ética e Disciplinada OAB)).


*Ildefonso de Sousa Menezes, 61; produtor rural, 38 no Acre. É Advogado do Brasil!


 


 


 


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Ray Melo, da editoria de política do ac24horas

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