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Manifestantes fecham Estrada por causa de “nepotismo” em direção de escola rural

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Estudantes e pais de alunos da escola rural Ruy Azevedo fecharam a Estrada do Amapá na tarde desta segunda-feira em protesto contra a direção da escola. Eles denunciam o que classificam de “prática de nepotismo” dentro da instituição.


A escola, de acordo com os denunciantes, é administrada por uma mesma família há mais de 12 anos.


Essa família, da ex-diretora Noemia Araújo, é acusada de fraudar o resultado das últimas eleições para gestor na unidade e ainda de constranger alunos e pais de alunos.


Ainda segundo os denunciantes, dos 23 servidores que existem na escola, 17 são familiares da ex-diretora.


“Na verdade a gente quer uma mudança nessa administração porque a gente vive passando constrangimento aqui nessa escola. Essa direção maltrata alunos, pais de alunos. Não tem um bebedouro para beber uma água para beber uma água. Os pais não podem entrar na escola para esperar seus filhos. A merenda é uma vergonha. A gente quer uma mudança”, diz Eliton do Nascimento Araújo, aluno da escola.


Há também denúncias de que o resultado da última eleição para diretor do estabelecimento teria sido fraudada.


A professora Francisca Valéria teria sido eleita, mas permaneceu por apenas 15 dias na direção porque não suportou a perseguição dos familiares da antiga diretora, denuncia a comunidade, que quer a professora Valéria na direção da unidade escolar.


Na hora dos protestos a Polícia Militar foi acionada para manter a ordem no local. Os manifestantes pedem a intervenção imediata da Secretaria Estadual de Educação na gestão da escola, caso contrário prometem interditar a Estrada do Amapá por tempo indeterminado.


A reportagem procurou a professora Noemia, na escola, mas ela não foi encontrada para falar sobre o assunto.


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