O deputado Werles Rocha (PSDB) desta vez não conseguiu engabelar a base do governo, que não entrou na arapuca do tucano, de aprovar uma “Moção de Aplauso” ao ex-senador Aluisio Bezerra (PMDB) por sua luta pelos soldados da borracha, que na verdade, ela embutia uma manobra de desmerecer a luta da deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB) pela causa.
Balde água fria
Após debates entre oposição e a base governista, o líder do governo, deputado Astério Moreira (PEN), colocou um balde de água fria no caso: “só votar a Moção após as eleições”.
Fechando o cerco
E fechou a conversa, com uma afirmação: “ninguém pode desmerecer a deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB). É uma excelente parlamentar e lutou pelos soldados da borracha”.
Sabedoria do chaguinha
O deputado Chagas Romão (PMDB) foi pragmático: “Luis Carlos, não entro neste debate, quem é o velhinho ou velhinha soldado da borracha que não quer receber o bônus de 25 mil reais”?.
Matou a pau
O deputado Chagas Romão (PMDB) na verdade matou a pau, a maioria dos soldados da borracha estão em fim de vida, melhor receber os 25 mil reais que ficar numa luta eterna.
Fim de papo
Mas, quem colocou fim no debate estéril foi o deputado Tchê (PDT): “tanta coisa para se discutir na Assembléia e a gente discutindo uma matéria já decidida pela presidente Dilma”.
“Nossa Evita Perón”
O deputado Gilberto Diniz (PTdoB) extrapolou ontem ao elogiar a deputada Antonia Sales (PMDB) por aceitar ser vice do Márcio Bittar (PSDB): “será a Evita Perón da oposição”.
Péssima comparação
Para quem não sabe a história da Argentina: Evita Perón foi mulher do sanguinário ditador argentino Juan Perón e depois presidenta deposta por corrupção. Péssima comparação.
Explicando a comparação
Mas, em telefonema a este colunista, o deputado Gilberto Diniz (PTdoB) explicou que, a sua comparação foi ao lado humanitário e de atendimento social, que foram marcos de Evita Perón.
As pesquisas mostram
O que se deve elogiar é o desprendimento político da deputada Antonia Sales (PMDB) de deixar uma reeleição certa e entrar numa briga, que pelas pesquisas tende não ter final feliz.
Tem que se reconhecer
E também tem que se reconhecer estar sendo Antonia Sales uma boa parlamentar.
Não se ataca o correto
Em política não se ataca o que vai beneficiar a população e é feito de modo correto. É, pois, burrice do PT de Cruzeiro do Sul, em atacar o prefeito Vagner por construir uma bela praça.
Mesma burrice
É a mesma burrice que comete a oposição ao criticar a entrega de casas da “Cidade do Povo”.
Bola da vez
Pelo que deixou antever ontem o deputado Jonas Lima (PT), se depender dele, o grupo que apoiaria candidatura de Mâncio Cordeiro (PT) a Federal, passe apoiar Raimundo Angelim.
Forte inclinação
Mas, há uma forte inclinação no grupo pelo apoio à reeleição do deputado federal Sibá Machado (PT), com quem o grupo dos Lima esteve aliado na disputa da presidência do PT.
Daniel Leal
Está na disputa por uma vaga de deputado estadual pelo PSDB. Daniel Leal é médico, sobrinho do ex-deputado federal João Correia (PMDB) e terá a numerosa família Correia lhe apoiando.
Segundo tempo
Reação forte começa se sentir nos bastidores, de outros candidatos a deputado federal do PT, contra a máquina poderosa que vem sendo montada para apoiar o Léo Brito (PT) a Federal.
Com as bênçãos dos Bittar
Com as bênçãos exclusivas do candidato ao governo, Márcio Bittar (PSDB) e da sua mulher Márcia Bittar (PSD), o deputado Werles Rocha (PSDB) disputará uma vaga na Câmara Federal.
Após a copa
Os candidatos ao governo estão deixando para fazer novas pesquisas após a Copa do Mundo.
Perda considerável
Caso se confirme a candidatura de Fagner Sales (PMDB), filho do prefeito Vagner Sales, a deputado federal, causará perdas na votação do deputado federal Flaviano Melo, no Juruá.
Não impede a reeleição
Com apoio de Vagner Sales, Flaviano Melo teve 5 mil votos no Juruá, sem o apoio, o que pode ocorrer é ter menos votos que na eleição passada, mas isso não impedirá a sua reeleição.
Fadado ao fracasso
O deputado Gilberto Diniz (PTdoB) apresenta hoje um novo projeto propondo o fim das pensões de ex-governadores. Com uma oposição extremamente minoritária a tendência é não conseguir as assinaturas necessárias para a reapresentação da PEC. Está fadado ao fracasso.
Por Luis Moreira Jorge
