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Cemitério de Brasiléia não tem portão e nem vigia

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O cemitério da cidade de Brasiléia está esquecido pelo poder público. Os restos mortais de milhares de pessoas estão jogados e abandonados. A Polícia Civil do município de Brasileia, localizado na fronteira do Acre com a Bolívia, registrou um novo boletim por parte da família de Otávio Rufino dos Santos (63), onde dão conta da violação do túmulo de seu pai, falecido desde 2006.


Segundo os familiares, um dos netos do falecido resolveu passar pelo Cemitério São João Batista recentemente, para visitar o túmulo do avô, mas quando chegou ao local percebeu que havia um buraco na parte superior.


Ao olhar mais de perto, o jovem percebeu que havia uma lâmina de roçadeira dentro, ao lado do crânio. O jovem comunicou a família e as autoridades que alguém teria violado o túmulo e mexido nos restos mortais de seu avô.

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Segundo o delegado Cristiano Bastos, a polícia abriu investigações para apurar a violação ao túmulo. Essa é a terceira vez que um túmulo é violado em Brasiléia. A cerca de um ano atrás, durante o mês de março de 2013, dois túmulos foram violados e retirado os crânios dos corpos.


Moradores da cidade reclamam da falta de iluminação e ausência do vigia no local. Segundo o secretario de Obras, Cleudo Gadelha, já existe um plano de trabalho para os próximos dias no cemitério, onde será refeito a parte de iluminação que foi depredada e recuperação do muro


Os familiares ficaram no cemitério à espera do perito criminal para verificar se alguma parte dos ossos foi furtada do túmulo.


 


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