O aumento da violência urbana estimula o aquecimento nas vendas de equipamentos de segurança eletrônica em todo o estado do Acre. O especialista em segurança eletrônica, Amailson Lima da Silva, disse que os resultados nos últimos cinco anos têm sido surpreendentes. E tem sido mesmo. O aumento na procura desses serviços no Acre foi de 100%. A demanda por proteções eletrônicas como alarmes e monitoramento de patrimônio em fábricas, condomínios residenciais e lojas ultrapassa a média nacional (20%), subiu entre 40% e 50%. Só a venda de concertina (cerca farpada em rolos feita de artefato metálico) teve aumento de 40%.
“Em Rio Branco nossa empresa já fez serviços com implantação de cercas elétricas e monitoramento através de câmeras que chegaram á cifra dos R$ 20 mil”, disse Amailson.
Outra onda do momento é monitoramento patrimonial através da instalação de sensores e um botão de pânico – sistema interligado a uma central – com ajuda de vigilantes e da linha telefônica. O investimento que para a empresa custa até R$ 2.500 mil, sai por R$ 150 para o consumidor. O contrato envolve a locação de equipamentos sem plano de fidelidade e com garantia de restituição dos produtos furtados ou roubados, caso aconteça falhas no monitoramento.
“A procura desse sistema aumentou tanto que tivemos que duplicar o número de funcionários. Aumentamos também o número de carros e trabalhamos quase 24 horas para atender os chamados de novas instalações”, acrescentou Amailson.
Vigilante é uma das profissões em maior ascensão no mercado de trabalho
Enquanto o governo do estado do Acre não consegue dar respostas para o aumento da violência urbana, outro mercado prospera: o de vigilantes. O número de pessoas habilitadas a exercer essa função teve um salto assustador. 2.500 vigilantes estão legalizados e cadastrados na Policia Federal. Os dados são do sindicato da categoria. Cinco mil estão numa lista de espera para serem contratados por uma das empresas do ramo.
“O efetivo em todo Brasil é maior do que o da Policia Militar, Policia Civil e Exército juntos”, disse Arnaldo Mota, presidente do sindicato dos vigilantes no Acre.
“A empresa para trabalhar com vigilantes tem que ser orgânica, com a ficha limpa o profissional é autorizado a trabalhar pela Policia Federal,” informou a empresária Samia do Monte. Ela dirige uma escola de formação de vigilantes no estado.
Para o especialista em defesa pessoal, Marcos Mustafa, o que existe é uma inversão de valores. “Os bandidos estão soltos e a população atrás das grades”, comentou. Para os que investem até R$ 20 mil em sistemas de monitoramento, tudo é uma questão de necessidade.
A empresária Lucia Figueiredo, moradora do Conjunto Esperança, investiu mais de R$ 10 mil no monitoramento de sua residência e escritório. Ela não autorizou a divulgação de sua imagem, mas disse que após a implantação do sistema passou a se sentir mais protegida.
“Nossa maior proteção é Deus, mas dizem que a fé nele é o cuidado. Cuidei de minha segurança patrimonial” revelou.
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