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Ministro não acredita em grandes manifestações durante a Copa

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“Foi uma ousadia adequada meter a cara e dizer: vamos fazer. E estamos pagando o preço por isso agora, por não ter entregue as obras”. Essa é a avaliação do ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, sobre as críticas recebidas pelo governo federal por não ter cumprido o planejamento de obras feito para a Copa do Mundo e as consequentes manifestações de rua marcadas para esta quinta-feira (15) em diversas cidades do país contra a realização do Mundial. além das manifestações, o ministro falou sobre atrasos nas obras da Copa, o legado do Mundial, eleições e violência em entrevista exclusiva ao UOL Esporte na manhã desta quinta-feira.


Para Carvalho, não foi um erro prometer uma série de projetos, principalmente em mobilidade urbana, que não serão entregues a tempo da Copa. “Pode não entregar agora, mas vai entregar”, diz o ministro sobre as obras incompletas ou que nem foram iniciadas nas 12 cidades-sede do mundial da Fifa. “O importante é que não virem elefantes brancos ou sejam paralisadas, e isso a gente vai fiscalizar”, diz ele, apesar de, a um mês do início da competição futebolística, nem metade da sita de obras prometidas estar pronta. Na parte de mobilidade urbana, apenas 11% das obras estão prontas.


O ministro foi escalado pela presidente Dilma Rousseff para ser o interlocutor do Palácio do Planalto com movimentos sociais e grupos que organizam protestos contra a Copa do Mundo país afora, depois que uma onda de protestos atrapalhou e quase comprometeu a realização da Copa das Confederações, em junho do ano passado. Já visitou Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza e Salvador. Enfrentou protesto em meio às reuniões na metade delas.

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Apesar disso, Carvalho está confiante e acredita que haverá protestos durante a Copa, mas muito mais fracos do que aqueles vistos durante a Copa das Confederações em 2013. “Não podemos esperar uma Copa sem manifestações”, afirma. “Mas sinceramente, não acredito que durante a Copa teremos grandes manifestações”, diz o ministro. Para ele, a maior preocupação é quanto a pequenos grupos infiltrados em manifestações que podem promover violência. “Isso é comparável ao que há de pior nas torcidas organizadas, que saem na rua para promover a violência”.


Questionado sobre se as polícias estão preparadas para lidar com esses grupos, Carvalho admite que nos protestos de junho do ano passado houve excesso por parte das PMs do Rio de Janeiro e de São Paulo, por exemplo. “As forças policiais não estavam habituadas a fazer este trabalho”, diz. “É evidente que houve excessos [da polícia]”, afirma o ministro, mas diz que mesmo isso serviu de aprendizado e que acredita que as forças de segurança estão melhor preparadas para lidar com protestos hoje do que há um ano


“Foi uma ousadia adequada meter a cara e dizer: vamos fazer. E estamos pagando o preço por isso agora, por não ter entregue as obras”. Essa é a avaliação do ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, sobre as críticas recebidas pelo governo federal por não ter cumprido o planejamento de obras feito para a Copa do Mundo e as consequentes manifestações de rua marcadas para esta quinta-feira (15) em diversas cidades do país contra a realização do Mundial. além das manifestações, o ministro falou sobre atrasos nas obras da Copa, o legado do Mundial, eleições e violência em entrevista exclusiva ao UOL Esporte na manhã desta quinta-feira.


Para Carvalho, não foi um erro prometer uma série de projetos, principalmente em mobilidade urbana, que não serão entregues a tempo da Copa. “Pode não entregar agora, mas vai entregar”, diz o ministro sobre as obras incompletas ou que nem foram iniciadas nas 12 cidades-sede do mundial da Fifa. “O importante é que não virem elefantes brancos ou sejam paralisadas, e isso a gente vai fiscalizar”, diz ele, apesar de, a um mês do início da competição futebolística, nem metade da sita de obras prometidas estar pronta. Na parte de mobilidade urbana, apenas 11% das obras estão prontas.


O ministro foi escalado pela presidente Dilma Rousseff para ser o interlocutor do Palácio do Planalto com movimentos sociais e grupos que organizam protestos contra a Copa do Mundo país afora, depois que uma onda de protestos atrapalhou e quase comprometeu a realização da Copa das Confederações, em junho do ano passado. Já visitou Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza e Salvador. Enfrentou protesto em meio às reuniões na metade delas.


Apesar disso, Carvalho está confiante e acredita que haverá protestos durante a Copa, mas muito mais fracos do que aqueles vistos durante a Copa das Confederações em 2013. “Não podemos esperar uma Copa sem manifestações”, afirma. “Mas sinceramente, não acredito que durante a Copa teremos grandes manifestações”, diz o ministro. Para ele, a maior preocupação é quanto a pequenos grupos infiltrados em manifestações que podem promover violência. “Isso é comparável ao que há de pior nas torcidas organizadas, que saem na rua para promover a violência”.


Questionado sobre se as polícias estão preparadas para lidar com esses grupos, Carvalho admite que nos protestos de junho do ano passado houve excesso por parte das PMs do Rio de Janeiro e de São Paulo, por exemplo. “As forças policiais não estavam habituadas a fazer este trabalho”, diz. “É evidente que houve excessos [da polícia]”, afirma o ministro, mas diz que mesmo isso serviu de aprendizado e que acredita que as forças de segurança estão melhor preparadas para lidar com protestos hoje do que há um ano


 


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