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Corrida para deputado federal cria guerra de informações na FPA

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A disputa pelas oito cadeiras acreanas à Câmara Federal deverá ser tão acirrada que poderá criar vitimas. E o poder do fogo mais destrutivo é o que vem de dentro das próprias coligações. A FPA conseguiu reunir um time respeitável de pré-candidatos a deputado federal. Mas o fato de disputarem os mesmos espaços acaba provocando uma guerra de informações contraditórias. Os principais candidatos são muito conhecidos na política do Estado. Léo Brito (PT), César Messias (PSB), Raimundo Angelim (PT), Mâncio Cordeiro (PT), Moisés Diniz (PT), Sibá Machado (PT), Luiz Tchê (PDT), Idésio Franck (PT) e, por enquanto, Alan Rick (PRB) devem protagonizar uma disputa ferrenha para conseguir um lugar ao sol. Metade seguirá para o Olimpo e a outra metade para Manacapuru. Durante a corrida deverá mesmo valer a máxima de que a farinha é pouca meu pirão primeiro.

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Candidatura confirmada
Uma fonte muito próxima do vice-governador César Messias (PSB) questionou um nota da coluna que dizia que os seu adversários colocariam empecilhos a sua candidatura. Segundo a fonte César Messias não tem nenhuma condenação e, portanto, tem a ficha limpa e será candidato a deputado federal.


Um partido inteiro
Como candidato único a deputado federal pelo PSB, César terá toda a estrutura partidária a seu favor. Com dois mandatos de vice-governador, um de prefeito de Cruzeiro do Sul e a presidência da Aleac, Messias é um candidato forte.


Chapa da morte
A única questão é que César Messias vai fazer parte do chapão da FPA. Os nomes são fortes e o jogo interno pelas vagas é bruto. O fogo amigo não poupa ninguém. Tem informações contundentes que saem de dentro da própria FPA.


Base de estadual
O PSB vai correr na via para deputado estadual com chapa própria. O time tem grandes chances de conseguir duas cadeiras na Aleac. Além do deputado Manoel Moraes (PSB) concorrem os vereadores da Capital, Marcelo Jucá (PSB), Professor Roger (PSB) e Juracy Nogueira (PSB).


Ajuda preciosa
César Messias terá uma base de candidatos competitivos do PSB para alavancar a sua candidatura a federal. Outros dois bons nomes é o do Dr. Julinho (PSB) e do ex-prefeito do Bujari, Padeiro (PSB).


Estilo Zeca Pagodinho
O presidente da Câmara de Rio Branco, vereador Roger Correa (PSB) responde a pergunta se vai ser candidato a deputado estadual: “Deixa a vida me levar”. Mas confessa que está fazendo muitas visitas já com vistas para a Aleac.


Preconceito puro
A deputada federal Antônia Lúcia (PSC) tem encarado um jogo bruto dos seus adversários. Recentemente a acusaram de não conseguir liberar emendas. As informações não procedem. Os recursos não liberados foram por conta de falta de projetos técnicos adequados e inadimplências das prefeituras.


Foco correto
Antônia Lúcia fez um bom mandato de federal. Levantou vários questionamentos relativos ao Acre ser um Estado de fronteira e combate às drogas. Recentemente liberou R$ 1 milhão para Cruzeiro do Sul e, deve liberar mais R$ 3 milhões para Rio Branco. Prefeituras que servem de espelhos técnicos para as outras do Estado.


Respeito institucional
No jogo da política ninguém precisa morrer de amores por ninguém. Mas na minha avaliação a atual gestão do Estado não tratou adequadamente o mandato de deputada federal Antônia Lúcia. Qualquer um depois de eleito torna-se representante da população e, portanto, passadas as eleições, a questão política deveria ser secundária.


O despertar tardio
De repente começo ler notícias positivas sobre a atuação do deputado federal Taumaturgo Lima (PT). Se isso tivesse acontecido há três anos, Taumaturgo estaria reeleito. Mas o deputado petista já anunciou que não concorrerá à reeleição.

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A faca e o queijo
Com as saídas de Gladson Cameli (PP), Henrique Afonso (PV) e Perpétua Almeida (PC do B) para candidaturas majoritárias, Taumaturgo teria a via do Juruá para nadar de braçadas. Perdeu tempo e, agora, vai ser cabo eleitoral do irmão Mâncio Cordeiro (PT).


Benefício de alto risco
Já tinha escrito na coluna que estavam fazendo muito barulho pela autoria da lei que concede um abono aos Soldados da Borracha. A promoção em cima dos “velhinhos” foi maior do que a satisfação dos próprios seringueiros que ajudaram no esforço da Segunda Guerra Mundial. O ex-soldado da borracha, Belizário Costa, de 96 anos, morador de Rondônia, culpou a presidente Dilma (PT) e a deputada federal Perpétua Almeida (PC do B) pelo baixo valor de R$ 25 mil do benefício, segundo a Agencia de Notícias do Senado. Em meio a festa da aprovação do projeto no Senado, Belizário, jogou água na fervura. Fez um depoimento dramático que foi, inclusive, questionado pela senadora Vanessa Grazziotin (PC do B), uma das responsáveis pelo projeto. O tempo perdido em ajudar esses guerreiros da Amazônia não seria poupado. Isso todo mundo sabia. E qualquer que fosse o valor não seria satisfatório pelo sacrifício vivido por esses seringueiros. Na tentativa de ajuda-los o que se fez foi reabrir uma ferida que na realidade jamais será cicatrizada.


 


 


 


 


 


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