A assessoria da deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB) vem a público esclarecer, se utilizando do direito de resposta, as acusações proferidas pelo deputado federal Gladson Cameli (PP) na última sexta-feira (9), no Centro de Convivência do Idoso, no município de Cruzeiro do Sul, na matéria publicada neste site, intitulada “Perpétua tenta enganar a opinião pública”.
As ofensas e declarações nada cavalheiras do deputado Gladson Cameli contra a deputada Perpétua Almeida e a presidenta Dilma Rousseff nos impressionou, já que a deputada sempre fez questão de ajudar o parlamentar.
É importante relembrar que quando ele assumiu seu primeiro mandato, a pedido da deputada, colocamos todos os funcionários do gabinete à disposição para qualquer dificuldade na Câmara dos Deputados. E temos certeza que ele deve se lembrar desse episódio.
Caluniar a deputada para os idosos é uma ofensa não só a ela, mas a todos os bravos heróis da Pátria, que durante anos, ouviram a voz da deputada Perpétua, quase que solitária, na defesa de uma aposentadoria justa para eles.
Os Soldados da Borracha são testemunha de que a deputada Perpétua jamais omitiu os nomes, nem dos que a antecederam, nem dos que com ela lutaram em favor da causa. Nas reuniões que a parlamentar realizou com a categoria em todo o Estado, sempre defendeu e pediu para que nunca nos esquecessemos do trabalho do ex-senador Aluísio Bezerra, Nabor Júnior e Vanessa Grazziotin, entre outros.
Destacamos mais uma vez as palavras da deputada Perpétua que várias vezes foram reproduzidas nos meios de comunicação como rádios e jornais do Acre: “Há 12 anos venho lutando pelo reconhecimento dos Soldados da Borracha no Congresso Nacional. Durante boa parte desse tempo lutei sozinha. Foram muitas idas e vindas ao Palácio do Planalto. Antes de mim, Aluízio Bezerra e Vanessa Grazziotin também lutaram com outros presidentes, como Sarney, Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique e Lula. Dilma foi a única chefe da Nação que se dispôs a conversar sobre o assunto. Sei que eles merecem muito mais. Mas, depois de 12 anos de luta, rejeitar esses 25 mil que a presidenta Dilma nos garantiu e deixá-los esperando por algo que não teríamos como aprovar agora, seria uma irresponsabilidade. Fiz questão de percorrer o Acre inteiro, fazendo grandes reuniões com os Soldados. Ouvi deles que queriam receber a indenização. Faziam questão de agradecer a presidenta Dilma e me diziam: vou fazer minhas orações pela presidenta, agradecer à Deus por ela ter nos ouvido. Estou feliz com essa pequena vitória. E não vão ser calúnias, ofensas e agressões, como essas, que vão tirar minha alegria ou vontade de lutar”, afirmou a parlamentar.