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Revoltados e medrosos

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Os líderes de partidos nanicos da Frente Popular do Acre, coligação capitaneada pelo PT, ficaram revoltados com as declarações do petista Ermício Sena. O dirigente petista afirmou que a militância do PT estaria trabalhando para vencer a disputa pelo governo do Acre, no primeiro turno. Sena só se esqueceu de citar o apoio dos nanicos na reeleição de Sebastião Viana, fato que revoltou os aliados que dispararam telefones para jornalistas pedindo que o fato fosse noticiado. O único problema é que nenhum dirigentes de partido nanico assume publicamente o descontentamento com a cúpula petista.

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Tentando se valorizar
Deixados de lado até o momento no tabuleiro político, alguns partidos nanicos da FPA ensaiam um movimento para se valorizar dentro da coligação. Três partidos estariam insatisfeito com a indiferença dos cardeais da FPA. PHS, PRB e PTN ensaiam um movimento insurreição para abocanhar algum tipo de estrutura para seus candidatos. O baixo clero, como ficaram conhecidos os nanicos reclamam ainda da poupa participação na divisão do bolo dos cargos na máquina. Eles querem cargos para seus apoiadores.


A política do toma lá, dá cá
O modo de fazer política da FPA contaminou os pequenos partidos. A coligação costuma atrair seus apoiadores com os tentadores cargos de confiança que costumam pagar valores elevados para seus ocupantes. Esta compra de apoio se enraizou e todas as pessoas que se filiam a um partido que faça parte da base de governo, procuram logo uma colocação nas administrações ocupadas pela coligação. Alguns usam até o caso de um candidato a vereador derrotado na capital, que teve 44 votos, mas hoje tem cargo na prefeitura de Rio Branco.


Condição nada favorável
Um presidente de partido nanico anda dizendo pelos quatro cantos, que o apoio financeiro à candidatura de uma conhecida personalidade que trabalha em uma empresa que atua em várias segmentos comerciais, (inclusive comunicação) estaria condicionada ao pagamento de uma dívida de fornecimento atrasada com o governo do Acre. A dívida seria de R$ 16 milhões. Um dos sócios da empresa teria prometido que se receber poderá bancar a campanha do funcionário, caso contrário, ele terá que buscar apoio fora de casa.


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Inelegíveis tentarão certidão
Mesmo sabendo de suas condições de inelegíveis, alguns políticos tentarão conseguir certidões para entrar na disputa eleitoral deste ano. Os ficha-sujas torcem por um deslize da Justiça Eleitoral, como o que aconteceu com o prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB). A diferença é que o peemedebista conseguiu provar que seu processo estava prescrito. O mesmo pode não correr com um figurão que passou os últimos oito anos, como um dos líderes políticos da FPA. O sujeito foi condenado em 2010, e perdeu o prazo para recurso.


Tiro no pé
Alguns veículos de comunicação que dividem o bolo da mídia arquitetaram uma estratégia que se revelou um verdadeiro tiro no pé. Os jornais chapa branca abriram espaços generosos para o pré-candidato ao governo do Acre, Tião Bocalom (DEM), na tentativa de anular o tucano Márcio Bittar. O tiro saiu pela culatra. Bocalom acabou crescendo nas pesquisas e o efeito anula Bittar, prejudicou também Sebastião Viana (PT). O presidente do DEM deverá ficar na geladeira pelos próximos dias, para remediar o erro estratégico.


Antonia Sales ainda não decidiu
A deputada estadual Antonia Sales (PMDB) ainda não decidiu se aceitará o convite para ser vice na chapa do pré-candidato Márcio Bittar (PSDB). A parlamentar informou que estaria escutando a opinião de seus eleitores. Nos últimos 21 dias, ela esteve praticamente isolada visitando comunidades ribeirinhas. Ela pediu um prazo até o dia 20 destes mês, para responder se topa o desafio. Vários fatores estariam sendo colocados na balança, mas o maior peso seria de sua família. Vagner Sales, já deu o sinal verde.


Saindo da sombra
O vice-prefeito de Cruzeiro do Sul, Mazinho Santiago (PMDB) quer sair da sombra política de Vagner Sales. Mazinho, que é de uma família tradicional da política acreana que ser deputado federal. Ele se articula para tentar emplacar sua pré-candidatura. Para Santiago, a saída de Gladson Cameli, Henrique Afonso e Perpétua Almeida, da disputa pela reeleição abre um largo corredor para novos nomes saídos do Vale do Juruá.


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