Pelo visto a crise institucional entre os estados do Acre e São Paulo, provocada após o envio de imigrantes haitianos para a região sul e sudeste do país, ainda terá muitos capítulos. Depois da secretária de direitos humanos, Eloíza Arruda, chamar o governador do Acre, Sebastião Viana, de irresponsável, ontem (29) à noite, foi o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin que usou o mesmo adjetivo.
A declaração do governador tucano aconteceu durante o programa da Rádio Jovem Pan, Os Pingos nos “I”. Alckmin diz que foi pego “totalmente de surpresa” com a chegada dos imigrantes. Ele também criticou o governo federal – que é responsável pela migração do visto de entrada, de permanência, da carteira de trabalho.
Informações que circulam na imprensa paulista é que devem chegar mais 500 haitianos em São Paulo até o próximo final de semana.
Ontem (29) o governador Sebastião Viana abriu processo de indenização contra a secretária de Direitos Humanos do governo de São Paulo, Eloíza Arruda. O governo do Acre se sentiu ofendido ao ser chamado de “irresponsável”.
Ofendido, governador do Acre processa secretária de Direitos Humanos de São Paulo; O valor da causa é de R$ 40 mil
O governador do Acre, Sebastião Viana, processou a secretária dos direitos humanos de São Paulo, Eloíza de Souza Arruda, porque se sentiu ofendido com o termo “irresponsável”, declaração dada pela secretária em referência ao envio de imigrantes haitianos do Acre para o Estado de São Paulo. Através de seu advogado, Sebastião alega que Eloíza utilizou vários meios de comunicação em massa, para proferir injúrias e difamações contra a sua honra, e que as criticas chegaram a limites intoleráveis e inaceitáveis.
Ainda de acordo a ação de indenização e reparação de danos, na Coluna “Painel” do jornal A Folha de São Paulo, Eloíza teria afirmado literalmente que o governador Sebastião Viana é criminoso, pois, teria agido como “coiote”, conteúdo que Sebastião Viana disse ter tido repercussão nacional.
No relatório dos fatos o governo afirma que o Estado do Acre é um dos mais pobres da Federação e que teve a sua situação agravada pela cheia histórica do Rio Madeira. Relata a entrada constante de um grande número de imigrantes provenientes do Haiti, do Senegal e de outros países que tem como ponto de destino não o Acre, “mas, sim, outros Estados da Federação mais desenvolvidos, os quais, segundo os seus discernimentos, poderiam oferecer-lhes um emprego que garantisse viver com dignidade”, diz o documento.
O valor da causa é de R$ 40 mil. Os advogados pedem que a indenização por danos morais seja arbitrada pela Justiça. Caso procedente a ação, quando transitado em julgado, que Eloíza publique na íntegra a sentença condenatória em jornal de circulação diária e nos sites citados na ação. Os advogados Odilardo José Brito Marques e Gomercindo Clovis Garcia Rodrigues assinam o pedido de indenização.
O ac24horas tentou falar na secretária de Direitos Humanos do Estado de São Paulo com o assessor de Eloíza, o senhor Silvano, mas devido ao fuso horário, ninguém atendeu a chamada telefonica. Uma mensagem foi enviada à secretária.
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