A operação Delivery deixou alguns poderosos de orelha em pé com os casos extraconjugais. Algumas jovens que frequentavam as galerias do Poder Legislativo deixaram de circular no local por algum tempo, mas após a poeira baixar, “as menininhas voltaram”. Uma dela aproveitou para fazer o comercial e disse que teria saído com vários deputados. Ela enumerou quem são seus clientes e até quem seria o mais carinhoso, o que gosta de bater e até o “galinho” que faz tudo bem apressadinho.
A Justiça do PT e a Justiça dos meros mortais
Quando as decisões da Justiça são favoráveis ao PT, elas são aplaudidas e exaltadas como feitos heroicos dos operadores do judiciário, mas quando o martelo é batido contra os desejos dos cardeais petista, a Justiça se torna inimiga dos projeto de governo e é alvo de críticas violentas, além de ser acatada sem dó nem piedade, se tornando a Justiça dos meros mortais.
A decisão judicial que proibiu a compra de cinco mil bicicletas da empresa do ex-secretário Cassiano Marques, foi rechaça pelos companheiros. Eles acreditam que a Justiça estaria agindo contra o desenvolvimento das indústrias do Acre e contra a arrecadação de impostos que poderia beneficiar municípios, contra a geração de emprego e contra os interesses da companheirada.
O negócio que colocaria R$ 13 milhões nos cofres da montadora de bicicletas chinesas que conta com vários benefícios, lembra o que aconteceu na Operação G7 da Polícia Federal, que prendeu servidores e secretários de estado acusados de fraude de licitação e desvio de dinheiro público. As desembargadoras que atuaram no caso foram chamadas de mal amadas.
Até ato público contra as magistradas e contra a Polícia Federal, os companheiros patrocinaram. De acordo com informações obtidas por ac24horas – ônibus foram fretados para trazer pessoas de alguns municípios para o ato de desagravo à Justiça. O governador Sebastião Viana, chegou a corta relações institucionais com a Polícia Federal.
Para os militantes mais radicais e para os cardeais petistas, o PT estaria sempre certo, mesmo quando afronta as leis e as regras estabelecidas pela lei de licitação, dividindo a Justiça em duas: a que favorece os atos petistas e a que reconhece irregularidade e cumpre com as determinações legais das leis vigentes no país. Esta segunda só é válida para quem não milita na legenda.
Colocando o carro na frente dos bois
Um grupo de assessores mais próximos dos atuais mandatários estaria fazendo planos e pensando no rateio de cargos dentro do Poder Legislativo Estadual, na próxima legislatura. Eles apostam as fichas na reeleição do governador Sebastião Viana. Num bate-papo nos bastidores da Casa, dois assessores discutiam quem poderá assumir alguns cargos na estrutura da Mesa Diretora.
Os gordos salários das funções de confiança mais próximos aos dirigentes da Mesa Diretora da Aleac, estariam fazendo os atuais assessores sonharem em montar suas próprias estruturas, todas bancadas pelo poderosos orçamento da Casa do Povo. São as criaturas se rebelando nos bastidores, para aplicar uma rasteiras nos criadores. O mais besta belisca azulejo.
Defensoria pública na pauta
A superlotação dos presídios do Acre, estaria sendo atribuída a falta de profissionais nos quadros da Defensoria Pública do Acre. O tucano Major Rocha disse que fez um levantamento que constatou que a estrutura para acusar estaria massacrando a estrutura que defende. Ele revela que mais de 80% dos processos que tramitam na Justiça do Acre são patrocinados pela Defensoria Pública. “Temos mais juízes e promotores do que defensores”, alerta Rocha ao afirmar que o sistema da forma que está montado é para superlotar os presídios.
Caso das bicicletas elétricas
A ironia se tornou parte inseparável dos discursos do deputado Gilberto Diniz. Após a defesa intransigente de Geraldo Pereira, que defendeu que o menor preço não deveria ser levado em conta para as compras governamentais, Diniz ocupou a tribuna da Aleac e agradeceu a juíza que proibiu o governo do Acre gastar R$ 13,5 milhões na compra de cinco mil bicicletas elétricas.
Para Gilberto, todos deveriam agradecer “a juíza por não deixar o governo cometer tamanha estupidez. Imagine uma pessoa trazer uma nas costas, uma bicicleta que pesa 50 quilos para dar assistência na capital? Além de apresentar um superfaturamento de R$ 1 mil em cada unidade. Outra, as bicicletas estão aí, será que a empresa sonhou que iria vencer a licitação?”.
Arrependimento não mata, mas maltrata
Um deputado/pastor anda arrependido de ter deixado sua denominação religiosa que frequentava e que apoiou suas últimas eleições, para montar a própria igreja. Um assessor do político religioso disse que ele teria se empolgado ao fazer um célula após a saída de sua antiga igreja e alugou prédio, comprou equipamento de som e cadeiras, mas a sua casa de orações não estaria alcançando o sucesso que ele esperava. Se arrependimento matasse.
