Após cinco anos do julgamento e sentença de culpa, o policial militar Pedro Pascoal, irmão de Hildebrando Pascoal, foi preso pela morte do adolescente Wilde Firmino, de 13 anos. A apresentação ocorreu no último dia 24, quinta-feira.
De acordo com informações, o acusado se apresentou à polícia, juntamente com o advogado. Contudo, Pedro não foi encaminhado ao presídio Francisco d’Oliveira Conde porque havia se sentido mal e teve de ser internado no Hospital Santa Casa, que fica no Bairro Bosque.
Segundo o Iapen, Pascoal, assim que receber alta médica, será encaminhado ao complexo penitenciário, onde deverá permanecer durante o tempo exigido em sentença. Segundo Ministério Público, o mandado de prisão só foi emitido após cinco anos por conta dos recursos cabível na esfera judicial brasileira.
De acordo com os autos do processo, o crime foi cometido no mês de julho de 1996, após a vítima ser retirada de sua residência e levada para um trecho da BR-364. Segundo o Ministério Público, Pedro Pascoal e outros dois policiais militares queriam que Wilder lhes informasse o paradeiro de seu pai, Agilson dos Santos Firmino, o “Baiano”, torturado e morto, após ser mutilado a golpes de motosserra.
Outro fato importante que, em 2009, marcou o julgamento foi a representação feita pelo Ministério Público, representado pelos Promotores de Justiça Rodrigo Curti, Leandro Portela e Joana D’Arc Martins, contra o médico Eduardo Haddad, testemunha da Defesa, por Falso Testemunho.
O profissional afirmou em depoimento que teria ministrado o medicamento Diazepan em Pedro Pascoal no possível momento do crime, o que supostamente inviabilizaria sua participação no delito. Em tempo, o Conselho de Sentença acatou a representação do Ministério Público e foi determinada investigação.
Na sentença o Juiz Leandro Gross afirmou que o Acre possuía uma dívida com a família da vítima e determinava que alguns órgãos do Poder Público e a Sociedade Civil Organizada fossem0 notificados para que procedessem com a remoção dos restos mortais da vítima para a cidade onde residem atualmente seus familiares.
O Ministério Público apelou para que a Assembléia Legislativa do Estado seja notificada no sentido de aprovar proposta de indenização em favor da família de Wilder Firmino. Essas informações são do Tribunal de Justiça do Acre.
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