Categories: Cotidiano Notícias

Hoje tem apresentação no centro de Rio Branco do grupo Circo Sirin Sirin

Published by
Jairo Carioca

O “Circo Sirin Sirin” é o mais novo espetáculo de teatro do Grupo Experimental de Teatro de Rua e da Floresta Vivarte. O trabalho é resultado de um processo de vivência, pesquisa e intercâmbio dos integrantes com o Núcleo Pavanelli (SP) e com o povo indígena Huni Kuin. Tal processo já dura quase cinco anos.


“Aqui em Rio Branco, não temos a tradição da arte circense. Consideramos este trabalho a nossa escola de palhaço e, por isso, não é um espetáculo definido”, conta Dani Mirini, integrante do Vivarte. Conforme caracteriza o trabalho experimental, a peça se transforma a cada apresentação.


Quem deseja conferir o espetáculo, tem as seguintes opções: sábado, 26, na Praça ao lado da Biblioteca Pública, e domingo, 27, no Calçadão do Mercado Velho, sempre às 17 horas. Na sexta-feira, o grupo levou o espetáculo para o Bairro Calafate. Além disso, em fevereiro, promoveu um projeto de circulação com apresentações no Parque de Exposições, na Sede do Jabuti Bumbá e na Comunidade da Barquinha Madrinha Chica.


DANI Mirini: “Ser palhaço é enfrentar medo do ridículo”


O Circo Sirin Sirin conta com a participação de artistas convidados: Veni Toledo (SP) e Gabriela Lima (RR); e artistas locais: Daniel Lima, Magno Augusto, Maria Rita e Dani Mirini.


REVIRANDO HISTÓRIAS


Mitologias da floresta e esquetes tradicionais do palhaço urbano se encontram no Circo Sirin Sirin. “O palhaço não é só um personagem que surge num momento da apresentação, é também um ser espiritual, pois nos induz a expor o que temos de ruim para o outro rir”, explica Mirini. Para ela, o processo de pesquisa possibilitou o grupo (re)conhecer sonhos, entidades e desenvolver uma espécie de fé cênica. O aprendizado é traduzido em todas as linguagens possíveis: além do texto, o grupo mistura também as pinturas e acrobacias tradicionais do circo e das performances indígenas.


No espetáculo, a trupe chega, na Amazônia, com pernas de pau, tambores e triângulos. Num determinado momento, os artistas deixam o circo, desiludidos com falta de estrutura, apoio e incentivo para a arte. A personagem Cacareco busca saídas para dar continuidade à arte circense dentro da floresta. “Ser palhaço é ter coragem e enfrentar medo do ridículo. Estou rindo mais de mim. Isso nos transforma”, finaliza a artista, firmando, mais uma vez, o convite que o Vivarte faz à transformação por meio da arte.


OBRA resulta de intercâmbio entre o Vivarte
com Núcleo Pavanelli (SP) e povo indígena Huni Kuin


A realização é do Grupo e Ponto de Cultura Vivarte, com circulação financiada pelo Fundo Municipal de Cultura, gerenciado pela Fundação Garibaldi Brasil.


GISELLE LUCENA


 


Share
Published by
Jairo Carioca

Recent Posts

Doze detentos tentam fugir do presídio em Cruzeiro do Sul

Polícia Penais encontraram nesta quinta-feira, 16, cerradas várias barras de ferro de celas do bloco…

16/05/2024

Justiça Federal suspende etapa do concurso do Ifac

A Justiça Federal no Acre determinou a suspensão da segunda etapa do concurso público para…

16/05/2024

São Paulo pressiona, mas fica no empate com o Barcelona na Libertadores

Tudo igual no Morumbis. O São Paulo recebeu o Barcelona de Guayaquil (EQU) nesta quinta-feira,…

16/05/2024

Dublê de Chris Pratt em ‘Guardiões da Galáxia’ e ‘Jurassic World’ morre aos 47 anos

O dublê Tony McFarr morreu aos 47 anos na última segunda-feira (13). Ele substituiu Chris…

16/05/2024

Saerb garante restabelecimento de água na Sobral, Cadeia Velha e parte alta da Capital

O Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (SAERB) informou na noite desta quinta-feira…

16/05/2024

Flu aproveita expulsão, vence Cerro e avança como líder na Libertadores

O Fluminense venceu o Cerro Porteño (PAR) por 2 a 1, nesta quinta-feira (16), no…

16/05/2024