Prorrogar por 120 dias os empréstimos consignados contraídos junto aos bancos públicos pode não ser um bom negócio para os servidores do estado e da prefeitura – atraídos pela propaganda oficial – para formalizar novos contratos com promessas de juros mais baixos e como alternativa para atravessar a crise econômica instalada no Acre após a cheia do rio Madeira.
Nas primeiras 48 horas de implantação do atendimento prioritário ao servidor, muitos clientes do Banco do Brasil enfrentaram problemas e receberam respostas negativas sobre o crédito. Foi o caso da professora Maria Gonçalves. Ela disse que foi informada na sua agência que “não existia nenhuma linha de negociação que oferecesse o beneficio de pular parcelas”, denunciou.
A notícia ganhou as redes sociais com a conotação de propaganda enganosa. “Eles dizem uma coisa na televisão e quando chegamos ao banco a situação é outra totalmente diferente”, acrescentou a professora.
Procurado pela reportagem, o gerente do Banco do Brasil no Acre, Ingo Kobarg, informou que esses casos pontuais, foram detectados através de áudio conferências realizadas com os gerentes de atendimento de todo o estado, mas que chegam apenas a 7% dos clientes que procuraram as agências no primeiro dia de atendimento com a intenção de prorrogar o empréstimo consignado.
“Todos os gerentes ligados à pessoa física estão full time trabalhando em favor de fazer o melhor para o servidor público. Criamos uma rede de atendimento”, garantiu o superintendente.
O bolo, porém, tem mais ingredientes. Kobarg esclareceu que a prorrogação dos empréstimos não é automática, tem condições de prazos e está sujeita a taxas específicas. “Existe um contrato entre as partes”, acrescentou. “O banco trabalha sempre casando o dinheiro que ele capta com o dinheiro que ele empresta”.
Ainda de acordo Kobarg, com o aumento da taxa Selic nos últimos dias, as taxas também aumentaram. No prazo máximo de 96 meses para empréstimos consignados o Banco do Brasil trabalha com taxas de 1.95 até 2.42.
“Nesses últimos 72 meses que era o contrato anterior, 44 meses teve taxa praticada inferior a 2.42. Os outros 50% de prazos são superiores a 2.42. Então para metade dos servidores na situação atual vai ser vantajoso renovar o empréstimo e pegar um troco” analisou.
Kobarg seguiu explicando que a margem consignável é outro ingrediente fundamental nesta receita. Para quem não pode renovar o empréstimo pegando troco, por exemplo, pode prorrogar, mas as quatro parcelas serão negociadas em outra linha de crédito, com novo prazo e amortizadas no empréstimo anterior.
“A renovação para quem tem margem consignável está sujeita a uma nova taxa de juros que às vezes não vai ser compensador”, voltou a alertar.
O Banco do Brasil está tentando aperfeiçoar a cada dia o atendimento ao servidor público que procura pelo benefício. Na próxima sexta-feira (25), a superintendência tem reunião com todos os gestores do estado. A intenção, segundo Kobarg é ajudar até os mais endividados. Ele prometeu analisar caso a caso.
“Nessa hora é o momento da gente se unir, desde que fomos demandados pelo governador e o prefeito, temos a boa vontade de arrumar as melhores condições para os servidores e empresários do Acre”, acrescentou.
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