O maior patrimônio de um governo é o seu corpo de servidores públicos, principalmente quando estão motivados e com boas condições de trabalho.
Estou falando de cidadãos que se dedicaram, estudaram, muitas vezes com sacrifícios financeiros, em busca do objetivo de passar em um concurso público e servir ao público nas mais diversas áreas do Estado.
Portanto, consigo imaginar a frustração desses bravos servidores públicos ao se depararem com a situação imposta ao Acre, nesses 16 anos de governo do PT, quando os órgãos do Estado foram transformados em ninhos para acomodar candidatos derrotados de partidos aliados e em moeda de troca para negociação de apoio político.
É clara a desilusão desses servidores que, após muita luta para garantir a aprovação em concursos, são relegados a ganhar um salário ínfimo, enquanto os amigos do governador, muitos deles que, sequer conhecem o Acre, ganham altos salários, que giram em torno de R$ 18 mil ou R$ 20 mil.
Defendo que “Governar” é reconhecer a competência técnica e de conhecimento. Para que um governo possa atender aos anseios da população do Acre é necessário reunir, em torno da ação governamental, a inteligência e a experiência do nosso servidor, e isso só será possível com a sua valorização.
Um governo sério deve valorizar a “prata da casa”, sem perseguições ou rancores, pois quem pensa para o bem do Acre não promove “caça às bruxas”. A adoção da meritocracia deve ser um programa de governo, definindo que os cargos de gerência na administração pública do Estado devem ser ocupados com base em critérios de mérito. Além disso, o governo deve garantir a capacitação necessária para que o estado tenha uma gestão moderna e, principalmente, oferecer melhores condições de trabalho e de salários, com a adoção de bônus por rendimento e a abolição da ingerência política nos órgãos públicos.
É fundamental identificar as carências de mão de obra no setor público e a realização de processos seletivos para sanar tais carências, além do aproveitamento imediato daqueles concursados já aprovados e que aguardam a nomeação. Mas valorizar o servidor também significa cuidar da sua qualidade de vida, por isso defendo que ao menos metade das habitações das “Cidades do Povo” sejam reservadas para os Agentes de Segurança Pública.
O aparelho estatal pertence ao povo, não a uma agremiação política, e o servidor público, maior riqueza do nosso Estado, deve ser respeitado, valorizado e capacitado, para que a população do Acre possa usufruir de um serviço público de qualidade. É chegada a hora de acabar com a velha política, que transforma os cargos do governo em moeda de troca nos conchavos políticos. O Acre deve se preparar para o futuro e, nesta tarefa, o servidor público é fator primordial.
* Marcio Bittar é Deputado Federal pelo PSDB/AC, Primeiro Secretário da Câmara dos Deputados e Presidente da Executiva Estadual do PSDB/AC
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