Depois que a Petrobras entrou no centro da crise política do governo por causa de indícios de pagamento de propina a funcionários da estatal pela companhia holandesa SMB Offshore, denúncias de falta de segurança em plataformas e indícios de superfaturamento na construção de refinarias e do processo de aquisição da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), os petistas e aliados ao governo Dilma Rousseff montaram várias estratégias de defesa e ataques contra a oposição, que conseguiu no Congresso Nacional emplacar uma CPI para investigar denúncias contra a empresa.
Em sua página no Facebook, na manhã desta terça-feira, o governador Sebastião Viana (PT-AC) diz que a oposição tem “comportamento de carro com os faróis invertidos”. A cutucada de Sebastião se refere também a oposição ao seu governo no Acre.
“Essa oposição, parece, sempre presa a um passado de ressentimentos e críticas… não consegue fazer a defesa do Brasil do amanhã. Incapaz de reconhecer tantas coisas inovadoras e, com tantos indicadores vigorosos. Comportamento do carro com os faróis invertidos…”, diz.
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O escândalo da Petrobrás repercute na grande mídia. Edições desta semana das revistas Época e Veja e do jornal O Globo informam um esquema criminoso montado entre as empreiteiras Mendes Júnior, UTC/Constran, Engevix, Iesa, Toyo Setal e Andrade Gutierrez para fraudar contratos da estatal.
Umas delas, a Iesa Óleo e Gás S/A teria doado R$ 300 mil, no dia 28 de agosto de 2010, para a campanha do então candidato ao governo do Acre, Sebastião Viana, conforme mostra a reportagem assinada pelo jornalista Ray Melo, em ac24horas(leia aqui). A empresa teria doado R$ 3,2 milhões a diversos candidatos e R$ 4,1 milhões aos partidos.