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Apesar do esforço, transportadoras dizem que governo do Acre forçou tráfego e ‘estourou” a BR-364

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Da redação ac24horas
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Apesar de todo o esforço de uma equipe do governo do Acre, que durante semanas tentava diuturnamente auxiliar a travessia de caminhões com produtos, na busca de amenizar o desabastecimento do Acre, o resultado, agora com a vazante do Rio Madeira, é criticado pelas transportadoras que trabalham no trecho. Eles preferem o anonimato, mas querem tornar público um problema que dependia da vazante do manancial para aparecer.


Representantes de transportadoras que alegam prejuízos com a cheia do rio madeira, atribuem ao governo do Acre, a responsabilidade pela destruição parcial de um dos trechos da BR 364, onde surgiu um grande atoleiro. O trecho em questão está entre os kms 880 e 882, em Mutum Paraná. Depois que a água baixou o que era asfalto virou lama e buracos.


Sob a condição de que seus nomes não seriam publicados, dois representantes de empresas de transporte de cargas conversaram com a reportagem e afirmaram que o tráfego dos tratores usados pela equipe do Acre para atravessar os caminhões no período crítico da cheia, “estourou” o asfalto.



“ Nós recusamos várias vezes de enviar carretas para o trecho porque sabíamos dos riscos de até perdemos os caminhões, mas algumas vezes tivemos que ceder a pressão do governo de lá”, disse um dos representantes.

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Durante quarenta e quatro dias, uma equipe da Defesa Civil do Acre manteve uma operação para atravessar carretas que transportavam alimentos e combustível para Rio Branco. Eles usaram um maquinário pesado que arrastava as carretas sobre pranchas, triplicando o peso da carga sobre a rodovia, observou o outro.


O inspetor da Polícia Rodoviária Federal, João Bosco Ribeiro, indagado pela reportagem sobre a denúncia das transportadoras discordou do ponto de vista e defendeu a ação do governo do Acre, que classificou como necessária e emergencial.


“ Ou eles faziam aquilo ou parava tudo. Já pensou se o envio de alimentos e outras cargas fosse totalmente interrompido? O Acre não tinha outra opção, ou faziam o que fizeram ou iriam enfrentar uma situação critica, não só eles, mas o pessoal da ponta do Abunã também”, disse o inspetor.


De Brasília, onde está para reuniões com a diretoria geral do DNIT, o superintendente do órgão para Rondônia e Acre, Fabiano Cunha não quis adiantar informações sobre as obras que serão executadas no trecho e disse que só falaria sobre o assunto quando retornar a Porto Velho.



 


 


 


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