“A verdade de que Márcio Bittar agiu como um vigarista, ao me vender um imóvel alienado na Caixa Econômica Federal é tão insofismável, que fui à justiça pedir ressarcimento do dinheiro e o estou processando criminalmente, para pelo menos tentar por este indivíduo no seu devido lugar: a cadeia”, disse, com a acidez que lhe é peculiar, o jornalista Antonio Stélio.
Para ele, a posição de Bittar se complicou ainda mais depois que ele declarou ao site ac24horas, que tem um contrato de compra e venda do imóvel, assinado pelo jornalista Antonio Stélio, onde existe uma cláusula que a respeito da dívida na CEF.
“Quando fizemos o negócio o Bezerrinha (ex-assessor Bittar) apareceu com um contrato que assinamos. Ele disse que iria reconhecer as firmas e depois me repassaria as minhas vias de direito. Se passaram 20 anos e Bittar nunca me repassou esse contrato, embora tenha passado todo esse tempo solicitando”, afirmou o jornalista.
Stélio disse que depois destas duas décadas foi feito um novo contrato, em nome de sua ex-esposa, Maysa Dourado. O contrato, segundo ele, foi assinado por Márcio Bittar e sua esposa Márcia. “Ele tem os dois contratos. Mas, só apresenta um”, garante.
O jornalista disse ainda que, segundo seus advogado, Bittar incorreu em outro crime: o de vender o imóvel alienado para duas pessoas, já que os dois contratos são assinados por compradores distintos.
Stélio afirmou que, enquanto viver vai brigar com Bittar para que ele não saia incólume dessa fraude. “Ele tem a opção de devolver o meu dinheiro com a correção monetária de duas décadas e ficar com a sua casa ou pagar pelo seu crime com pena de prisão, como prevê a lei nesse caso. Sai mais barato ele pagar a dívida na CEF”, disse.