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Em Rondônia, equipe do Acre apresenta relatório que aponta prejuízos de R$ 600 milhões por causa da enchente

Por
Roberto Vaz

O vice-governador do Acre, César Messias (PSB), comandou mais uma missão do governo do estado em Rondônia, desta vez, para apresentar um relatório sobre as ações que foram desenvolvidas pela Defesa Civil durante o período critico da cheia do madeira, e dos prejuízos que o Acre amargou devido o desastre natural.


Messias estava acompanhado pelo comandante geral do Corpo de Bombeiros, coronel José Alberto Flores, do coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Carlos Gundim e  da procuradora do estado Nazaré Araújo.


Antes de apresentar “seu”  relatório, Messias e equipe assistiram a uma explanação da Defesa Civil rondoniense. O prefeito de Porto Velho Mauro Nazif, presente ao encontro, ratificou junto com as demais autoridades, que em Rondônia os prejuízos são da ordem  de R$ 1,8 bilhões.


O vice governador aproveitou para parabenizar os militares do Corpo de  Bombeiros, que durante quarenta e quatro dias executaram todas as ações possíveis para garantir o envio de mercadorias pela terra e pelo ar. Em Porto Velho o coronel Roney Cunha e o tenente coronel Carlos Batista estiveram á frente da logística que permitiu o envio de 1, 8 mil toneladas, com 208 vôos com aeronaves civis e militares.


O vice-governador acriano deixou bem claro que neste momento a maior preocupação do governo está relacionada as condições de tráfego que a 364 vai oferecer. A partir de agora, segundo ele, começa um esforço conjunto dos dois estados na busca por recursos federais com apoio do DNIT e da PRF.


“O governo do Acre fez e está fazendo ações na BR 364 para evitar o desabastecimento. Não temos jurisdição no trecho da rodovia que fica dentro de Rondônia, mas tudo o que estiver ao nosso alcance em relação a apoio e liberação de recursos, podem ficar certos que iremos batalhar para conseguir”, observou.


No relatório do Acre, o governo estima prejuízos na ordem de R$ 600 milhões. Messias fez questão de esclarecer porem, que esses valores não se tratam de perdas materiais, mas de recursos que deixaram de circular dentro do estado em virtude da enchente.



“Passavam cerca de duzentas e cinquenta carretas na BR e com a enchente esse número caiu pra menos de vinte. Então não estamos aqui alegando prejuízos só com perdas materiais, mas principalmente com o que o estado deixou de circular”, finalizou.


Na semana passada, durante uma entrevista ao jornal da Globo News, o governador Sebastião Viana disse que os prejuízos por causa da cheia do rio Madeira já somavam cerca de R$ 800 milhões no Acre.


 


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Roberto Vaz

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