O paciente deixou o leito, na enfermaria C, acompanhado de uma equipe de profissionais e de sua esposa Ivanês Alves Nepomuceno Leite, por volta das 9h30. Caminhando lentamente pelos corredores do hospital até o local marcado para falar com a imprensa, na recepção do Serviço de Assistência Especializada, ele foi cumprimentado por servidores, médicos e enfermeiros.
Lucio Nepomuceno recebeu o transplante de fígado no sábado (05), depois de uma cirurgia que durou mais de 10 horas. Após o procedimento, ele passou uma semana internado fazendo dieta normal à base de frutas e carne de frango.
Ex-portador de hepatite B, o paciente descobriu que tinha a doença em 2011, quando fez um teste rápido na rede pública de saúde. Evangélico há 20 anos, ele diz ficou preocupado ao saber que era portador do vírus HBV e colocou sua saúde “nas mãos de Deus”. “Eu esperava em Deus, esperava a cura”. Mas como a cura não vinha, Nepomuceno diz que começou a ficar aflito por causa da doença até que um dia recebeu a ligação de uma servidora do Serviço de Assistência Especializada lhe comunicado sobre a possibilidade de ele receber um fígado novo por meio de transplante.
“Houve aquele momento em que eu pensei que não teria solução, que iria morrer, mas eu esperava em Deus, esperava a cura. Foi estava casa e de repente eu recebi uma ligação da equipe do Serviço de Atendimento Especializado (SAE), da equipe de transplante informando que tinha acontecido uma doação aqui em Rio Branco e que se eu estivesse interessado eu tinha que comparecer o mais rápido possível no SAE juntamente com a minha esposa. Aí eu falei que sim e já fui pra lá”, conta.
Por questões de ética, a Secretaria de Saúde não informou quem foi a família responsável por permitir a doação do órgão. O que se sabe é que era de um paciente que teve morte cerebral.
“Eu sou agradecido à família que doou o órgão. Fiz esse agradecimento e serei agradecido sempre porque pra mim foi um novo nascimento. Não sei quem é família, mas quero agradecer”, diz Lucio.
Vigilante noturno, casado e pai de Luster Clauber, 19 anos, Lucio Nepomuceno, encerra dizendo que a experiência de um transplante lhe fez refletir sobre um novo modo de vida, de se doar em favor do próximo, assim como fizeram para salvar sua vida.
“Quero recomeçar novos projetos, porque eu estou começando a agora. É tudo novo pra mim. Eu agora quero estar mais perto das pessoas, ser mais solidário, ajudar mais o meu próximo. E por mais que eu ajude ainda será pouco pelo que recebi. E a lição que tirei foi de ter sido agraciado por Deus e por uma equipe médica, uma equipe de pessoas que me atenderam, que trataram tão bem na minha recuperação”, conclui.
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