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Soldados da Borracha fazem “pancadaria” pré-eleitoral

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Nunca imaginei que os benefícios aos Soldados da Borracha pudessem gerar tanta polêmica e precipitar o processo eleitoral da disputa pela vaga do Senado. Tenho acompanhado o debate sobre o tema, sobretudo, pelas redes sociais. E tenho visto assessores da deputada federal Perpétua Almeida (PC do B) e militantes comunistas dispararem pesado contra o deputado federal Gladson Cameli (PP). A questão é quem é o “pai” ou “mãe” da criança que nasceu. O fato é que foram concedidos direitos mínimos aos atuais “velhinhos” que ajudaram no esforço de guerra nos anos 40, muito aquém do que eles mereciam. O contingente dos Soldados da Borracha que restou é pequeno e não tem grandes significados eleitorais. Portanto, parece um debate estéril com consequências desastrosas para os dois lados.


A hora do desespero?

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Apesar de ainda faltar quase três meses para o início oficial da campanha a voracidade com que estão atacando Gladson Cameli (PP) parece ter significados além dos Soldados da Borracha. Será que Perpétua Almeida (PC do B) tem alguma pesquisa eleitoral doméstica que não está agradando?


Questão de lógica


A outra possibilidade é que assessores e militantes não estejam seguindo as orientações do comando comunista. O significado eleitoral que tem essa questão não justifica tantos ataques nas redes sociais e o bate boca na mídia.


Recordar é viver


Quando cheguei para morar no Acre a primeira vez que ouvi falar em Soldados da Borracha foi em Cruzeiro do Sul através do casal Zila e Aloisio Bezerra. Depois a atual senadora Vanessa Grazziotin (PC do B – AM) foi quem me contou de um projeto para ajudar os “velhinhos”.


De quem é a vitória?


Se é que houve avanço na situação dos “aposentados” me parece que os méritos são de toda a bancada da Amazônia e não de um ou outro separadamente. Na minha avaliação estão dando importância exagerada ao tema.


Coerência, por favor


A máxima do marketing político diz que “quem reclama já perdeu”. Ou os candidatos “maneiram” no uso das redes sociais ou vão vitimizar os seus adversários. E eleitor adora votar em vítima.


A dose certa


A mídia seja qual for deve ser usada com sabedoria pelos políticos. É como uma dor de cabeça. Se o doente tomar uma aspirina provavelmente ficará curado. Mas se ficar desesperado e tomar logo cinco pílulas vai aumentar ainda mais a dor de cabeça.


  Sem censura


O fato é que os candidatos terão que acostumar-se a conviver com o “monstro” das redes sociais. Como dizia o velho sábio da floresta Sebastião Mota, “não há nada que fique encoberto”. Quem estiver fazendo as suas continhas que ainda estão dando errado que se aprume para explicar-se aos internautas.

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Bela revista


O senador Jorge Viana (PT) enviou-me uma interessante publicação. Mais do que se autopromover como é normal nesse tipo de revista, Jorge Viana conta a história de um importante período político do Acre. A qualidade editorial é indiscutível.


O sonho acabou


Mas a revista de Jorge Viana (PT) serve também para uma reflexão sobre a mudança de rumo das gestões da FPA. Infelizmente, o desenvolvimento sustentável parece que esvaneceu-se no ar e atual gestão prefere falar em industrialização.


A ilusão do “poder” 


A sensação que tenho é que as necessidades eleitorais de manutenção do poder sepultaram um idealismo que precisava de mais tempo para frutificar. Confesso que sou um dos milhares de moradores do Acre que acreditou na “Florestania”.


Tempo bom não volta mais


No meu papel de jornalista sonhei também com um Acre onde a sagrada floresta seria um meio de sobrevivência para milhares de pessoas sem devastação e morte. Os governos de Jorge Viana (PT) e Binho Marques (PT) tinham princípios sustentáveis que poderiam ser exemplo para o resto do mundo.


Saudades do tempo bom


Quando eu viajava para o exterior me orgulhava em falar das coisas do Acre. Passava uma imagem aos meus amigos de algo que poderia “revolucionar” a cultura ocidental com o conhecimento intuitivo e puro dos povos da floresta.


A pressa inimiga da perfeição


Acabaram assumindo as premissas da oposição para manter-se na situação. E no entanto, a cheia do rio Madeira provou que o Acre continua a não produzir nem o básico apesar da mudança de direção. Sou um daqueles sonhadores que vai continuar acreditando que a floresta em pé é mais muito rentável socialmente do que no chão. A devastação traz riquezas para muito poucos.   


Constatação


Recentemente estive no Polo Industrial de Cruzeiro do Sul. Tudo muito bem organizado. Mas confesso que fiquei chocado com o aumento do número de serrarias e madeireiras da região. Pensei, Rondônia agora é aqui mesmo.


Sonho realizado


Apesar de não ser o candidato ao Senado da FPA, o senador Anibal Diniz (PT) está vivendo uma boa fase na política. Atualmente está em Nova York como representante do Congresso Nacional na ONU (Organização das Nações Unidas).


Serviços prestados


Podem gostar ou não do Anibal, mas foi um competente secretário de comunicação que integrou o Acre através do rádio e da televisão. Atualmente o Sistema Público de Comunicação passa por muitos problemas e já não tem a mesma efetividade. No senado Anibal está se saindo muito bem.   


 Espaço democrático


Procuro trabalhar esta coluna com o máximo de responsabilidade para que seja um instrumento de debate e não uma arma para agredir ou ofender quem quer que seja. Quando publiquei a nota sobre prefeitos acreanos que pensaram em renunciar por conta da situação difícil que vivem a intenção foi expor um problema, que na realidade, afeta todos os municípios brasileiros. Se qualquer um dos dois prefeitos Merla Albuquerque (PT) e Everaldo Gomes (PMDB) desejarem contrapor com argumentação as informações da minha fonte confiável sobre as situações das gestões de Feijó e Brasiléia, o espaço está aberto. Mas não vou dar atenção para explicações de assessores. Escrevi sobre prefeitos e a dificuldade das suas gestões e não sobre assessores. Aliás, sempre tive uma boa relação com os dois prefeitos em questão. Além do fato, que a nota não contem ofensas e nem acusações, mas revelações de situações forjadas, como já escrevi, pela irresponsabilidade de gestões anteriores nos dois casos e mudança de distribuição de recursos do FPM (Fundo de Participação dos Municípios)por parte do Governo Federal. No mais, como diria o jornalista João Saldanha, vida que segue…


 


 


 


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