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A vaca torce o rabo com o PC do B e o PSDC poderá lançar candidato ao Governo

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Que os deputados estaduais Edvaldo Souza (PSDC) e Éber Machado (PSDC) andam aperreados com os comunistas todo mundo já sabe. Eles não escondem a insatisfação por terem sido preteridos na formação de uma chapa para a Aleac com o PC do B. Já descartaram a possibilidade de apoiar a candidata ao Senado da FPA Perpétua Almeida (PC do B). Mas por enquanto ainda apoiam a reeleição de Tião Viana (PT). Mas isso ainda pode mudar. Devem marchar com a candidatura de Gladson Cameli (PP) ao Senado. O histórico de rusgas do PSDC com os comunistas começa quando Antônio Klemer não foi indicado como suplente de Perpétua. Agora, as principais lideranças já falam até na possibilidade de lançar um candidato próprio ao Governo do Estado.


Apoio do diretório nacional
Se o PSDC resolver colocar um nome ao Governo do Acre o eterno candidato à presidência José Maria Eymael (PSDC) deverá comemorar. Seria um palanque de luxo próprio para Eymael com dois deputados estaduais e vários vereadores.


Faltam nomes
Evidentemente que uma candidatura própria do PSDC seria “nanica” praticamente sem chances de vitória. Mas daria palanque aos candidatos proporcionais do partido. Não falaram ainda em nomes para essa “missão”.

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As razões de cada um
O PC do B não quer a aliança com o PSDC porque poderá perder uma das suas “supostas” vagas da Aleac. Quatro deputados com mandato tornariam a chapa desatraente para os novos candidatos.


Quem fica
O deputado Chica Viga (PTB) também estará nessa chapa. Uma das principais lideranças do PC do B me confidenciou que uma das vagas deverá ser dele. Com mais dois deputados do PSDC realmente os comunistas poderiam ter montado uma chapa forte para ficarem sem nenhum eleito. Quem vai querer isso?


Voo solo
Quem vai disputar as vagas para Aleac sozinho será o PSB. Os socialistas não querem nem pensar em entrar no chapão para estadual da FPA. Ali, a disputa será grande e quem quiser se eleger vai precisar de muitos votos.


A “chapa da morte”
A união entre PT, PEN e PROS para a disputa das vagas à Aleac será uma briga de foice no escuro. Serão pelo menos oito deputados com mandatos e mais cinco ex-secretários de Estado na disputa. Só vai sobreviver quem tiver muita bala na agulha. 


Paz nas redes
Uma importante liderança do PC do B me revelou que houve uma reunião interna do partido para acalmar os ânimos dos militantes. A instrução é evitar ataques contra adversários políticos nas redes sociais.


Falta da oposição
Na sessão da Aleac, desta terça, 8, os deputados mais combativos da oposição estavam ausentes. Nem Antônia Sales (PMDB), Major Rocha (PSDB) e Gilberto Diniz (PT do B) estavam presentes para contraporem os governistas.


O que vale mais?
Para efeito de eleição nem sempre os deputados que ocupam mais a tribuna da Aleac são os melhores avaliados pela população. Como dizia o poeta: “todo artista tem que ir aonde o povo está”. Em ano de eleição andar e conversar com a população pode ser mais consequente.


Chapa da oposição
Para deputado estadual a tendência é que a chapa mais forte da oposição seja a do PMDB com o PSDB. Alguns nomes que poderão emplacar: Antônia Sales (PMDB) ou Fagner Sales (PMDB), Chagas Romão(PMDB), Eliane Sinhasique (PMDB), Major Rocha (PSDB), Luis Gonzaga (PSDB), Romário Tavares (PSDB) e Toinha Vieira (PSDB).


Tucana na disputa
A ex-prefeita de Sena Madureira Toinha Vieira (PSDB) será mesmo candidata à reeleição. O seu marido o ex-deputado José Vieira (PSDB) anda pelo Acre fazendo reuniões. Mas a titular da família será mesmo a Toinha.


A “possível” Cidade de Deus do Acre
O Acre viveu um processo sociológico de forte migração para os centros urbanos. A melhoria das cidades atraíram grandes contingentes de moradores dos antigos seringais improdutivos. Algumas tentativas de formação de Reservas Extrativistas infelizmente não foram bem sucedida. Assim é óbvio que a falta de moradia nos maiores centros do Estado é uma realidade. Mas a ampliação de ofertas sem um planejamento prévio e uma leitura social adequada poderá criar muito mais problemas sociais no futuro. Estou me referindo ao projeto número um do governador Tião Viana (PT), a Cidade do Povo. Para não falar por falar, ouvi diversos engenheiros e arquitetos acreanos sobre o empreendimento. Alguns pontos são comuns nas opiniões. O terreno escolhido é numa região baixa e terá que haver um projeto de esgotamento sanitário perfeito para não contaminar o grande lençol freático que existe na região. Água de primeira qualidade em abundância. E também para que não haja alagação no espaço. Então a pergunta que cabe: será que a Cidade do Povo não poderia ter sido feita em outro lugar? Além disso, 10 mil residências juntas com moradores que já vivem problemas sociais não poderá criar um bolsão de violência? Como na minha avaliação o projeto não foi debatido suficientemente com a sociedade esperemos que todas as respostas sejam negativas.


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