O pré-candidato ao governo do Acre, Márcio Bittar (PSDB) se reuniu no início da semana, com líderes religiosos de Sena Madureira e destacou que estaria comprometido em fazer uma ampla reformulação na forma de governar o Acre, com projetos voltados a valorização dos potenciais do Estado, caso ele seja eleito.
Além de ouvir reivindicações e sugestões dos religiosos, Bittar destaca que é necessário “enxugar a máquina, extinguindo algumas secretarias, reduzindo o número de cargos comissionados e reformulando toda estrutura do governo nos municípios, para economizar recursos para investir na saúde e educação”.
Para o pré-candidato sua campanha será pautada nas propostas para as melhorias em todos os setores, com ênfase a segurança pública, uma das áreas que para ele “precisa de atenção especial para devolver a tranquilidade e paz para a população dos 22 municípios que está aterrorizada com a violência”.
O tucano reconhece que as igrejas estariam contribuindo com o combate à dependência química, mas o Estado precisaria ser o braço forte da repressão ao tráfico que contribui para o Acre ter a quinta maior população carcerária do país, causando superlotação e caos no sistema prisional.
“Para combater estes problemas, precisamos trabalhar com concessões com a livre iniciativa. Se o governo não tem recursos vamos criar presídios em outros moldes. Pode fazer parcerias com a iniciativa privada. Do jeito que está é um estopim que pode estourar a qualquer momento”, alerta.
Márcio Bittar acredita que o Acre sofre com a crise de desabastecimento porque o governo precisa equipar a pasta responsável pela agricultura e voltar a produzir o próprio alimento. Para ele, o setor produtivo pode aquecer a geração de emprego e renda em todo Estado, criando novas perspectivas para os jovens.
“Precisamos construir novos laboratórios ligados ao agronegócio, incentivando o estudo técnico e ampliando o número de vagas para que nossos jovens possam vislumbrar novos horizontes, quando procuram um emprego. Desta forma, podemos garantir que algo realmente novo estará acontecendo no Acre”, diz Bittar.
Com a extinção de secretárias, o pré-candidato tucano que criar a figura do fiscal da economia para controlar gastos desnecessários contas de luz, água, aluguel, telefone, diárias e outas despesas que de acordo com ele, estariam sendo feitas de forma desordenada nas repartições públicas estaduais.
Ele voltou a afirmar que acabará com a pensão de governador. Ele garante que ao assumir o governo do Acre irá enviar um projeto à Assembleia Legislativa pedindo a extinção do benefício. Para ele, um governante que ouse fazer uma reforma administrativa do tamanho que ele pensa, terá que dar exemplo.
Para combater a crise que se abateu sobre a maioria dos municípios do Acre, Bittar diz que fará um governo de parceria com todos os prefeitos. “O político precisa descer do palanque após a campanha e não enxergar cores partidárias, mas prezar pelos benefícios de todos, sem partidarizar recursos”, enfatiza.
O líder tucano finaliza alertando para a necessidade da reforma administrativa, fiscal e econômica no Estado. “Só com o equilíbrio das contas públicas poderemos promover os investimentos que precisamos. Nosso plano de governo trás este projeto que poderá contribuir definitivamente com o desenvolvimento do nosso Acre. Queremos promover uma ampla reforma administrativa, fiscal e econômica no Estado”.