Segundo o DataFolha as intenções de votos para a reeleição de Dilma Rousseff (PT) caíram mais seis pontos na pesquisa publicada neste final de semana. Apesar dos seus adversários Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) continuarem patinando nos mesmo percentuais a tendência de queda de Dilma revela um sentimento de mudança no plano nacional. Um número a se destacar na sondagem é que 29% dos brasileiros ainda não escolheram seu candidato à presidência da República. Isso significa que será a campanha eleitoral que definirá os rumos do pleito. Essa tendência pode interferir fortemente nas eleições do Acre se alguns quadros se desenharem. Por exemplo, se Aécio Neves (PSDB) conseguir crescer irá ajudar o pré-candidato ao Governo Márcio Bittar (PSDB). No entanto, se o PT resolver trocar Dilma por Lula (PT), o que já vem sendo especulado, a FPA é quem será a beneficiada pela proximidade de Lula política com os irmãos Vianas (PT).
O PSB ainda pode mudar
Uma outra hipótese é uma subida de Eduardo Campos (PSB). Nesse caso, poderá acontecer uma orientação nacional para que o partido não se coligue dentro da FPA. O que também poderá mudar o quadro eleitoral no Acre.
Surpresa
A pesquisa do Instituto também revela que entre os pré-candidatos oposicionistas a única que atualmente levaria a eleição presidencial para o segundo turno seria a ex-senadora Marina Silva (PSB). A ex-ministra acreana ainda é muito forte no plano nacional.
Bancada rebelde do Acre
Um dos principais motivos da queda de Dilma são as “desconfianças” do aparelhamento político da Petrobras. Apesar de serem da base de apoio ao atual governo federal, quatro deputados federais e um senador do Acre assinaram o requerimento para a CPI da Petrobras que poderá causar estragos tremendos para o Governo Dilma.
Sem desconfianças
Só os deputados federais Sibá Machado (PT), Taumaturgo Lima (PT), Perpétua Almeida (PC do B) e os senadores Jorge Viana (PT) e Anibal Diniz (PT) não querem que a Petrobras seja investigada.
Onda azul
Se as manifestações populares durante a Copa do Mundo forem grandes, somadas as repercussões da CPI da Petrobras, Aécio (PSDB) ou Eduardo Campos (PSB) poderão decolar. O que vai provocar uma onda azul a interferir em todas as eleições estaduais.
A hora da mudança
Só um louco não admitiria os avanços sociais e econômicos conseguidos pelo PT nacional e acreano nos últimos anos. Mas a democracia pressupõe a alternância de poder. Esse mecanismo atua de maneira sutil no subconsciente da população. O desgaste do poder é natural e pode ser que a hora seja agora. Quem vai dizer são as urnas.
Pesquisa no Acre
Seria bom que o DataFolha fizesse uma pesquisa de intenções de votos no Acre. O Ibope não acertou nenhuma nas mais recentes eleições. E alguns institutos de pesquisa de Rondônia, a serviço de parte da oposição, não têm credibilidade por aqui.
Ala do PT fortalecida
O deputado Jonas Lima (PT) recebeu um apoio importante neste final de semana no Juruá. O prefeito de Rodrigues Alves, Burica (PT) retirou oficialmente a candidatura da sua esposa Mônica à Aleac para apoiar Jonas.
Jogo “estranho”
No planejamento de campanha de Jonas Lima em Cruzeiro do Sul boa parte dos colaboradores são do gabinete do senador Anibal Diniz (PT). Vão apoiar Jonas (PT) e Mâncio Cordeiro (PT), que por sua vez são da tendência interna DS, contrária a DR do governador Tião Viana (PT).
Estratégia
Um dos colaboradores do grupo Jonas e Mâncio me revelou que não irão associar a candidatura de Mâncio Cordeiro (PT) com a atuação parlamentar do deputado federal Taumaturgo Lima (PT), seu irmão. Na verdade, vão querer distância.
Uma andorinha contou
Durante a passagem do grupo do pré-candidato ao governo Tião Bocalom (DEM) pelo Juruá, o prefeito Vagner Sales (PMDB) teria conversado mais uma vez com o deputado federal Henrique Afonso (PV). O assunto não é difícil de imaginar.
Não sabe se vai ou se fica
Que a deputada estadual Antônia Sales (PMDB) tem a sua reeleição praticamente garantida é fato. Ela me disse que para aceitar ser candidata a vice de Márcio Bittar (PSDB) vai precisar haver muito diálogo entre os dois. Ser apenas uma figura decorativa da chapa está descartado por Antônia.
Diálogo direto
Antônia Sales (PMDB) reclamou que Bittar (PSDB) está conversando muito com o seu marido Vagner Sales (PMDB), mas que ainda não conversou com ela. Um erro, porque o próprio Vagner admite que na política Antônia já tem luz própria.
Sem imposição
Por outro lado, Vagner (PMDB) deixa bem claro que quem vai decidir sobre essa questão de vice é a Antônia Sales (PMDB). Ele não vai interferir na decisão da sua esposa.
Condições de trabalho
Para Antônia Sales (PMDB) aceitar ser vice vai querer um grupo para trabalhar tanto na campanha quanto num eventual governo. Ela já avisou que não vai abandonar as comunidades ribeirinhas seja como deputada ou vice governadora. Neste domingo, dia 6, Antônia Sales saiu mais uma vez nas suas visitas às comunidades nos rios e igarapés do Juruá. Agora, que a deputada peemedebista seria a candidata mais forte a vice para Márcio Bittar não tenho dúvida. Poucos políticos do Acre conhecem tanto a realidade do interior do Acre como Antônia Sales (PMDB). Ela tem razão quando diz não querer ser uma figura decorativa, porque a sua atuação política já provou que não é mesmo.
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