Os democratas cristãos se reuniram com o conselho da FPA para decidir se PSDC e PCdoB caminhariam juntos na disputa por cadeiras na Aleac. Os dirigentes do PSDC acreditavam que existia um pré-acordo com os comunistas, mas foram surpreendidos pela negativa de Edvaldo Magalhães (PCdoB).
“Ele desprezou nosso apoio e ainda afirmou que o presidente do PCdoB, Moisés Diniz, não tem autonomia para falar pelo partido, quando Moisés chegou a bater o martelo na aliança. Estamos nos sentindo livres para todas as decisões de direcionamento que fortaleçam o partido”, destaca Eber Machado.
Edvaldo Souza descartou participar da campanha pela vaga no Senado. “O PSDC se exime desta candidatura do PCdoB ao Senado. A decisão é dos deputados e dos dirigentes do partido, tendo em vista que a parceria não aconteceu. Nos sentimos humilhados pelo PCdoB”, destaca o deputado.
Os parlamentares reclamam que os comunistas ocuparam posição de destaque na chapa majoritária da FPA – mas não abrem mão de nenhum espaço para os demais partidos da coligação. O PCdoB por sua vez, diz que uma aliança com o PSDC que tem dois deputados afastaria os potenciais candidatos comunistas.
Os comunistas escolheram se coligar com o PTB que tem apenas o deputado Chico Viga, como candidato. A análise é que o PCdoB consiga manter as duas cadeiras na Aleac e ajudar Viga, um aliado de primeiro momento da FPA, a emplacar mais um mandato de deputado estadual.
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