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Tucano quer CPI da bike para investigar compra do governo

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O deputado Major Rocha (PSDB) informou na manhã desta quinta-feira (3), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), que estaria colhendo assinaturas para instalar a CPI da bike, que investigará a compra de cinco mil bicicletas elétricas ao preço de R$ 13,5 milhões realizada pelo governo do Acre.


Segundo o líder tucano, “o governo do Acre a pretexto de comprar bicicletas produzidas no Estado fez uma negociata com o empresário Cassiano marques para que ele vendesses a unidade de bicicleta elétrica ao custo de R$ 2.700 – excluindo os empresários que comercializam com o mesmo”.

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O tucano destaca ainda que o Ministério Público estadual (MPE) teria detectado que o pregão presencial que originou o contrato com a Engeplan foi direcionado para empresa que foi inaugurada cinco dias antes de acontecer o processo licitatório.


“A empresa inaugurou a sede no dia 14 de março, e no dia 19 do mesmo mês, encerra-se um pregão, onde a empresa sagra-se vencedora de um concorrência de 13,5 milhões. Este produto não é coberto pela lei aprovada nesta Casa, a bicicleta é fabricada na China e apenas montada no Acre”, destaca Rocha.


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O deputado afirma que achou no comércio de Rio Branco, bicicleta elétrica com as mesmas especificações do edital do governo do Acre, que é vendida por R$ 1,7 mil. “O governo estaria pagando R$ 1 mil a mais pela compra do produto de um empresário que conta com vantagens fiscais”.


De acordo com o oposicionista, “a empresa de Cassiano Marques, ganhou um terreno no distrito industrial e teve incentivos fiscais especiais. Ele também conseguiu transferir o terreno para o nome da empresa em um ano, quando a operação só poderia ser feita em cinco anos”, enfatiza Rocha.


O deputado destaca que o terreno cedido pelo governo do Acre teria sido dado como garantia de um empréstimo contraído junto ao Banco da Amazônia. Rocha finaliza informando que seu requerimento para CPI, já teria cinco assinaturas de oposicionista e uma de um deputado governista.


Os deputados da base de governo protestaram e disseram que uma CPI em ano eleitoral seria usada como palanque. O líder do governo, Astério Moreira disse que a comissão poderá terminar como as demais instaladas na Aleac. “Muitas CPI’s já terminaram na Água na Boca”, finaliza o governista.


 


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