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PSDC condiciona permanência na FPA à coligação com PC do B

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O presidente do PSDC José Afonso e os deputados estaduais Edvaldo Souza (PSDC) e Éber Machado (PSDC) passaram a manhã desta quarta, dia 2, reunidos numa sala da Aleac. Era visível o incomodo dos membros do partido com a possibilidade de jogarem a legenda num dos chapões para estadual da FPA. Eles querem que seja cumprido um acordo anterior que estabelece que o PSDC e o PC do B sairão juntos na disputa das vagas para a Aleac. Como existem manobras de bastidores para que o PC do B saia sozinho, os membros do PSDC estavam visivelmente insatisfeitos. Numa só voz, as três maiores lideranças do partido, Edvaldo, Éber e Afonso garantiram que se o trato da coligação com os comunistas não for consignado o partido irá trilhar um caminho independente. “Deixaremos de ter compromisso e estaremos livres para seguir o caminho que nos parecer mais conveniente,” disse Edvaldo Souza. Como para bom entendedor meia palavra basta, o PSDC não descarta a possiblidade de juntar-se aos partidos de oposição para a disputa de 2014, caso não seja atendido nas suas pretensões.


 


Questão delicada
O PC do B está montando uma chapa forte para estadual. Poderá eleger um ou dois se sair sozinho. Com o PSDC as chances de fazerem três aumentam, mas teriam dois deputados com mandato na disputa. O maior prejudicado seria o deputado Eduardo Farias (PC do B), que poderia ficar sem mandato.

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Teoria da conspiração
Durante um programa de televisão da TV Rio Branco, que participei, o entrevistador Archibaldo Antunes afirmou que Normando Sales (DEM) e Frank Lima (DEM), aliados de Bocalom, estariam divulgando informações de que os pré-candidatos ao governo e Senado, Márcio Bittar (PSDB) e Gladson Cameli (PP), estariam “conspirando” para tirar o DEM das mãos de Bocalom. 


A bem da verdade
Como as pergunta foi dirigida a mim e, no momento, não tinha elementos para dar uma resposta concreta liguei em seguida para Márcio Bittar (PSDB). Ele me garantiu que isso não está acontecendo. Que há 10 meses trabalha com um quadro eleitoral com mais de duas candidaturas.
 


Paranoia?
Eu fiquei a me perguntar qual seria a vantagem de Bittar (PSDB) e Cameli (PP) inviabilizarem a candidatura de Bocalom (DEM). Se isso fosse verdade, que não é, teriam um contingente grande de oposicionistas a criar barreiras na campanha. Inclusive gente que joga pesado.


Jogo democrático
As eleições no Brasil são em dois turnos. Portanto, todos os partidos têm o direito de lançar os seus candidatos conforme as suas propostas. Manobras de bastidores para alijar alguém nessa altura da pré-eleição são verdadeiros tiros no pé.


 O verdadeiro adversário
Mas a afirmação dos aliados de Bocalom (DEM) são sintomas de posturas que irão se repetir. Parece que o principal adversário político do grupo de Bocalom (DEM) é o Márcio Bittar (PSDB) e não o governador Tião Viana (PT).   


 Filme já visto
Esse tipo de comportamento poderá inviabilizar qualquer tipo de união no segundo turno entre as forças de oposição. O soneto está saindo melhor do que a emenda para o candidato à reeleição Tião Viana (PT). Parece a repetição de um filme que todos os acreanos já conhecem o final.


Deve ficar
O prefeito de Cruzeiro do Sul Vagner Sales (PMDB) deverá permanecer no cargo. Poderia renunciar ao mandato para lançar-se candidato a deputado federal. Mas acredita que poderá ajudar mais a Aliança de partidos de oposição a frente da segunda maior prefeitura do Acre.


Decisões nacionais podem refletir aqui
Uma coisa é articulação de políticos acreanos para “passarem” a perna um nos outros no período pré-eleitoral. Outra são os interesses nacionais das legendas. Por exemplo, o PSB está longe de ter fechado questão de permanência na FPA do Acre.


Incômodo
Uma fonte do PSB nacional me garantiu que algumas matérias que relacionam Marina Silva (PSB) com a gestão da FPA da qual seu marido é secretário podem causar estragos. O caso está sendo analisado com muito cuidado e pode ter consequências.   


Difícil de explicar
A imprensa nacional comenta o assunto com razão. O PT para Marina é ruim em todos os estados menos no Acre? Se Fábio Vaz, o marido dela, não fizesse parte do primeiro escalão do Governo acreano seria mais fácil encontrar justificativas.


No caso do DEM
Se o senador Agripino Maia (DEM-RN) for candidato a vice presidência de Aécio Neves (PSDB) as coisas poderão mudar aqui também. Nesse caso, Aécio teria dois palanques no Acre? Sem a interferência de políticos acreanos o diretório nacional do DEM pode preferir marchar junto com o PSDB.


As bicicletas da discórdia
Em tempos de inundação e isolamento econômico do Estado, por conta da cheia do rio Madeira, esse debate sobre as bicicletas elétricas é totalmente inadequado. Ao anunciar uma compra de R$ 13,5 milhões de veículos de uso questionável para a zona rural, a atual gestão cutucou a onça com a vara curta.


Não era a hora
O recente anúncio da nomeação do ex-secretário de obras, Wolvenar Camargo para assessor especial do Governo também foi equivocada. Um dos acusados do Caso G7, embora não tenha sido condenado, Wolvenar ainda responde a um processo.

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A hora da verdade
Na minha avaliação, o governador Tião Viana (PT) deveria esperar o desfecho na Justiça do G7 para reaproximar os acusados da sua gestão. Se a instância competente declarar que o G7 não aconteceu será um trunfo para o seu Governo. Mas se acontecer ao contrário estará dando munição pesada para os seus adversários políticos. Resta saber se o julgamento do G7 acontecerá antes ou depois das eleições.     


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


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