Não dá mais para o governo e os empresários esconderem da população a grave crise no abastecimento do Acre, de produtos de primeira necessidade, provocada pela cheia do rio Madeira, que neste domingo chegou a 19,46 metros em Porto Velho, e impede definitivamente a passagem de caminhões com produtos pela rodovia por causa da inundação num grande trecho nos distritos de Mutum e Jaci-Paraná.
A crise gerada pelo Madeira levou a rede de Supermercados Araújo, a maior do ramo do varejo no Acre, ao extremo de limitar a compra de produtos em suas lojas.
Em quase todas as prateleiras, o supermercado avisa aos clientes que a compra está limitada em até cinco unidades. A medida atinge gêneros de primeira necessidade como arroz, feijão, açúcar, leite, trigo, óleo, produtos de limpeza, ovo e até papel higiênico.
A venda no atacado também foi suspensa e na seção de hortifrutigranjeiros falta uva, melão e pêra. Produtos derivados do leite também começam a faltar.
O empresário Adem Araújo, sócio-proprietário da rede de supermercados Araújo, disse que a medida visa diminuir o impacto provocado pela crise do desabastecimento. “A gente ta tentando fazer nossa parte para que uns não levem de mais e fique pouco pra outros”.
A crise também gera aumento nos preços. Tanto nos grandes supermercados como nas mercearias da capital o preço de vários produtos subiu nos últimos dias. O quilo do trigo em vários comércios está custando até R$ 4,00 e o leite em pó Tradição de 400 gramas que antes da interdição da BR-364 custava R$ 6,50 subiu para R$ 8,00.
O empresário Adem Araújo, que também é presidente em exercício da Associação Comercial do Acre, reconheceu e disse que a elevação dos preços ocorre por causa dos custos no repasse dos produtos no mercado local.
“Hoje há uma compra intensa. A maioria dos varejistas está comprando de atacados. E há um repasse de custos, não tem jeito. Mas isso ainda não atingiu grande parte dos produtos”, disse.
Acisa crê em solução parcial
Adem Araújo informou ainda na noite deste domingo que as três balsas contratadas pelo governo do Acre para fazer a travessia com produtos pelo trecho inundado da BR-364 devem começar a operar de forma oficial ainda esta semana.
Ele acrescentou que a primeira balsa fez a travessia neste domingo pelo local inundado. O DNIT é o responsável pela organização dos portos temporários na rodovia, onde as balsas serão atracadas.
“A gente ta vivendo uma semana crucial. Se as balsas não funcionarem, que vão transportar nos dois pontos críticos da estrada, aí pode ser que haja problemas, mas pelo que nós fomos informados hoje já começou a funcionar. Já passou uma balsa grande já hoje (domingo), de grande porte”, conclui.
Marcos Paulo Paz de Freitas, de 47 anos, foi agredido a golpes de ripa na…
Passo longe da fila do gargarejo do governador Gladson Cameli. Não estou entre a turma…
O médico e apresentador Fabrício Lemos exibiu no programa Médico 24 Horas que foi ao…
Nas últimas 24 horas, Cruzeiro do Sul registrou uma precipitação de 47,2 mm, equivalente a…
Faleceu na tarde desta segunda-feira, 25, o professor aposentado Constantino Cher Sarkis, aos 90 anos.…
O governador Gladson Cameli (PP) realizou na tarde desta segunda-feira, 25, a entrega da Colônia…