Além do setor de alimentos e combustíveis, a construção civil é outro segmento da economia afetado pelas dificuldades de tráfego pela BR-364 entre Porto Velho (RO) e Rio Branco (AC) por conta da cheia do rio Madeira. Os caminhões das principais empresas responsáveis pela venda de material de construção não conseguem sair ou chegar ao Acre, resultando na escassez de oferta e aumento de preço.
Um dos itens mais afetados é o cimento. A saca com 50 quilos que semanas atrás era encontrada por uma média de R$ 31, agora pode chegar a acima de R$ 40 a depender do estabelecimento. Para amenizar os danos, os empresários vão ter como alternativa na escassez a compra de cimento do Peru.
Segundo a Acisa (Associação Comercial), o Acre já tem disponível para compra 500 mil sacas. Algumas empresas encontram dificuldades por não estarem habilitadas a fazer importações. O que aumenta a burocracia. O governo trabalha junto aos órgãos em Brasília para facilitar a entrada dos produtos neste período de “calamidade”. Os empresários do setor dizem acreditar que esta solução provisória possa impactar na diminuição do preço do cimento ao consumidor final.
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