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O “rolêzinho” dos deputados da base governista na ALEAC

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Tempo de pré-campanha é tempo também de destilar veneno e, às vezes, de jogar contra o próprio patrimônio. Conversei longamente com um dos deputados estaduais da base governista da Aleac que me fez uma revelação surpreendente. Segundo o cálculo dele pelo menos nove dos parlamentares “aliados”, em pré-campanha, estão “esquecendo” nas suas visitas às bases de falar da chapa majoritária da FPA. Vendem o próprio peixe aos eleitores, mas não instigam ninguém a votar nos candidatos ao Governo e ao Senado da FPA. E se os eleitores criticam os atuais gestores eles fazem coro com os insatisfeitos.


A motivação
O próprio deputado governista garantiu que tem tido essa atitude. Mas entregou o nome dos outros “companheiros” com atitudes similares. A causa do “esquecimento” é um protesto contra as candidaturas à Aleac de alguns secretários do Estado.

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Mais facas longas…
Mas não é esse apenas o problema que o candidato à reeleição Tião Viana (PT) vai enfrentar com alguns dos seus “aliados” na Aleac. Tem gente do seu próprio partido que apregoa abertamente não votar na candidata ao Senado Perpétua Almeida (PT).


Insatisfações internas
Costumo dizer que se a FPA considera a oposição fraca, com as suas razões, dentro das hostes governistas existem muitas insatisfações. Se o governador não tomar atitudes urgentes assistirá pessoas que têm cargos comissionados votando contra.


Desperdício
Ninguém pode negar a importância política do deputado federal Henrique Afonso (PV). Além de fazer três bons mandatos, Henrique é um político ideológico e idôneo. Mas se perde nos seus conflitos interiores entre a religião e a política.


Tudo gravado
Se os boatos se confirmarem de que Henrique (PV) voltará à FPA ele deverá ter cuidado para não cair em descrédito total. Não são poucos os vídeos dele elogiando o prefeito Vagner Sales (PMDB), o deputado federal Gladson Cameli (PP) e, fazendo críticas contundentes a atual gestão da FPA.


O sim é sim e o não é não
Acho uma pena toda essa situação vivida pelo deputado federal Henrique Afonso (PV), por quem tenho profundo respeito. Ele teria ainda uma brilhante carreira política pela frente. Mas as suas decisões “incertas” estão depondo contra ele.


Troca de óleo
A deputada Marileide Serafim (PSL) ao querer falar da atual situação das mulheres acreanas, na sessão especial da Aleac, deu uma gafe danada. Ele disse na tribuna da Casa que “infelizmente algumas mulheres casadas só serviam para os maridos trocarem o óleo”. Eita!


Sem importância
Durante essa mesma sessão perguntaram a um repórter porque ele não entrevistava a Primeira Dama. Resposta: “Só entrevisto gente importante. E se ela mesma não sabe da sua importância eu também não vou entrevista-la”.


O pomo da discórdia
A falta de diplomacia com alguns prefeitos da oposição irá se refletir na tentativa de reeleição de Tião Viana (PT). Eles reclamam que não são convidados nem mesmo às visitas protocolares governamentais aos seus municípios. Consideram um desrespeito à vontade dos eleitores que os constituíram como autoridades municipais. Alguns “magoados” vão entrar de cabeça na eleição contra ele.


Não dá para entender
Tião Viana (PT) foi um dos melhores senadores da história do Acre. Uma das suas características era justamente a diplomacia e o espírito republicano. Colocava emendas e ajudava os prefeitos indiferente de cores partidárias. Porque isso mudou no seu Governo é incompreensível.


Um caso emblemático
Tenho quase a certeza que um dos principais prefeitos de oposição do Acre votou em Tião Viana (PT), em 2010. Eles mantinham boas relações quando Tião era senador. O que teria mudado para hoje haver uma rivalidade extrema entre os dois?

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O poder da fofoca
O que garante uma boa governabilidade para um executivo é a qualidade e a capacidade da sua equipe. Se as fofocas e as maledicências abundam a realidade se distorce e o alvo do verdadeiro adversário fica confuso. Acabam atirando em aliados.


“Presente de grego” para o PEN?
Alguns membros do PEN, maior bancada da Aleac, reclamaram da nomeação da jornalista Raquel Moreira para a Secretaria de Turismo. Eles alegam que foi um prêmio de consolação ao partido que não foi contemplado com uma das suplências da candidatura de Perpétua Almeida (PC do B) ao Senado. E que o “presente de grego” foi para ajudar o líder do governo na Aleac, deputado Astério Moreira (PEN), irmão da nova secretária. Mas existe um engano nessa alegação. Trabalhei com a Raquel Moreira na iniciativa privada. Competência profissional não falta para a jornalista e advogada. Depois de alguns meses de “vazio” na pasta de turismo, Raquel Moreira tem todas as condições de fazer um ótimo trabalho. Claro que se derem as condições necessárias a ela. Acredito ainda que a sua nomeação foi técnica, ao contrário da maioria do atual Governo da FPA.


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