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Jorge Viana, esteve no sambódromo ao lado de diretores das usinas do madeira

Por
Roberto Gaz

Não foi apenas a primeira dama do Acre que ignorou a situação em que se encontra o Estado por causa da enchente e curtiu o carnaval no Rio de  Janeiro. o senador Jorge Viana (PT), irmão do governador do Acre, Sebastião Viana (PT), também frequentou os badalados camarotes da folia carioca durante carnaval.


Viana aparece em uma foto ao lado do deputado federal rondoniense Moreira Mendes (PSD), e  o diretor  da empresa Energia Sustentável do Brasil (construtora da Usina Hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira), José Lúcio Arruda.


No final de janeiro, Jorge Viana esteve em Porto Velho para acompanhar agenda do ministro da Integração, Francisco Teixeira. Na ocasião, depois de sobrevoar os trechos inundados da 364, Viana encaminhou requerimento ao ministro, indagando sobre uma suposta responsabilidade das usinas na enchente que assola Rondônia e afeta o Acre.


leia abaixo trecho do release enviado pela assessoria do senador sobre o assunto:


Pedidos de informações


Durante a entrevista, o senador lembrou ainda que desde o início da cheia surgiram boatos que ela teria sido provocada pelas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, ambas no Rio Madeira. Os rumores foram provocados especialmente pelo governo da Bolívia, que também sente os efeitos do excesso de águas. No país vizinho, a imprensa local contabiliza 60 pessoas mortas e 100 mil cabeças de gado perdidas.


Mesmo considerando falaciosa a tentativa de responsabilizar as atividades das usinas, Jorge Viana enviou um pedido de informações ao Ministério de Minas e Energia sobre a possibilidade de Jirau e Santo Antonio terem participação no desastre. “Eu acho que não tem uma relação direta. Mas apresentei o requerimento porque a população que me questiona nas redes sociais, que se preocupa, tem que ter uma resposta oficial do Governo”, justificou.



O petista também enviou questionamentos ao Ministério dos Transportes e ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), para entender como os estudos que antecederam a obra da BR-364 permitiram que ela ficasse vulnerável em épocas de cheia. “Não tem sentido a BR-364 ficar submersa em alguns trechos, porque quando se faz uma rodovia é preciso apresentar um estudo de recorrência de cheia do rio de 100 anos, para a rodovia nunca ficar submersa. O que estamos vendo tem que ter uma explicação plausível”, rechaçou, para depois informar que a via precisará ser reconstruída para elevar o nível em pelo menos um metro, logo após as águas baixarem.


 


 


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Roberto Gaz

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