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“Não há como indenizar o Acre”, diz Confúcio Moura governador de Rondônia

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Roberto Vaz

O governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB), não quis criar polêmica em torno da vinda da comissão de deputado do Acre á Rondônia, e disse que a comitiva acriana será bem recebida em terras rondonienses, mas adiantou que não há embasamento para um suposto pedido de indenização ao estado vizinho, por causa de eventuais prejuízos causados pela enchente.


O governador disse que constantemente mantém contato com o governador do Acre, Sebastião Viana (PT), e que a missão vizinha será até oportuna, porque os parlamentares terão a oportunidade de constatar que se trata da maior enchente da história.


“É um infortúnio da natureza e não existe como indenizar o Acre, porque essas indenizações serão materiais. Consertos de pontes, abrigos, habitação, e o mais importante que estamos fazendo é a proteção imediata dos desabrigados”, observou.


Moura lembrou que há muito existe o bom relacionamento entre os dois governos, citando como exemplo, o apoio que o estado prestou ao Acre durante a enchente do ano passado. O governador revelou que Rondônia vai isentar por noventa dias, a cobrança de impostos sobre a retirada de pedras para pavimentação asfáltica no lado rondoniense.


“Estamos ajudando o Acre agora com incentivos fiscais, isentado por noventa dias a cobrança de impostos. Somos parceiros. Admiro o governador do Acre, é um governador brilhante, eu gosto muito dele, e eu não vejo nenhum ponto de divergência entre nós. Nós temos que está juntos porque somos dois estados pobres. Vamos encontrar saídas políticas para resolver o problema da ponte do Abunã. Eu vou ligar pro Tião Viana pra que nós façamos uma visita a presidente Dilma agora, no quente da coisa, pra que ela determine, assim, no grito, a construção da ponte logo”, finalizou.


O deputado Moisés Diniz, um dos entusiastas da ida da comissão a Rondônia, afirmou que o Acre não tem intenção de pedir indenização ao estado vizinho. “A nossa comissão ainda nem foi aprovada, ninguém pode se pronunciar antes do diagnóstico e do relatório final. Não pode haver julgamento precipitado”, afirmou Moisés.


“Numa hora dessas é um desrespeito e uma aberração tentar criar clima de cizânia entre os dois Estados. Há muito sofrimento. A hora é de união”, finalizou o parlamentar. 


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