Os deputados estaduais reuniram representantes da UFAC, Funtac, Corecon, Crea, Ibama, OAB/AC, Fecomércio, Senge e 7o BEC – na manhã desta quinta-feira (6), para fazer a primeira reunião de trabalho da Comissão Especial de Investigação acerca das causas da cheia do Rio Madeira e consequências na economia do Acre.
O objetivo do grupo de profissionais ligados às áreas de engenharia, economia, tecnologia, meio ambiente e Direito é identificar os possíveis culpados por supostas falhas na construção das hidrelétrica de Santo Antônio e Jirau, no Madeira e pedir indenização pelos prejuízos causados à economia acreana com o isolamento do Estado.
“Estamos reunindo engenheiros, geólogos, economistas e membros da OAB – para fazermos um levantamento detalhado das causas da enchente do Madeira e os efeitos na economia do Acre. Vamos usar nosso papel político de investigação para colher depoimentos e dados estáticos, inclusive com oitivas dos presidentes dos conselhos gestores das hidrelétricas”, disse Moisés Diniz.
Os membros da Comissão especial estão seguindo o ponto de vista do presidente da Bolívia, Evo Morales, que culpa a construção das barragens pelos prejuízos causados ao seu país. “Depois de identificados os culpados será movida uma ação civil pública por danos materiais para ressarcir os empresários locais que estão tendo muitos prejuízos”, enfatiza Diniz.
Os representantes do Departamento de Engenharia Civil da Ufac, Departamento de Economia da Ufac; Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac); Conselho Regional de Economia (Corecon); Conselho Regional de Engenharia (CREA); Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama); Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AC); Federação do Comércio (Fecomércio); Sindicato dos Engenheiros do Acre (SENGE) e 7o Batalhão de Engenharia e Construção revelaram preocupação com a constante subida do nível das águas.
Eles sugerem que a comissão conte com representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária do Acre (Deracre), além dos consulados do Peru e da Bolívia, que tiveram os departamento de Madre de Dios e Pando atingidos pela cheia do Madeira.