O deputado estadual e major da reserva da Polícia Militar, Wherles Rocha (PSDB), afirma existir uma guerra entre as policiais Civil e Militar do Acre. Na avaliação do parlamentar, o resgaste do sargento preso por falso testemunho na noite de sábado na Delegacia de Flagrantes (Defla) foi o estopim para um cabo de guerra que há meses vem se arrastando, e que a cúpula da Secretaria de Segurança “finge não ver”.
“Não é de hoje que o clima entre policiais militares e delegados não é o dos melhores. O descontentamento dos militares pela forma como são tratados é evidente”, avalia Rocha.
Segundo o deputado, um grupo de delegados trabalha no sentido de não considerar as prisões em flagrantes feitas pela PM. “Eles sempre procuram uma brecha na legislação para o cidadão não ser autuado, e isso irrita os PMs que estão na linha de frente contra o crime.”
O tucano afirma que a tensão ficou mais forte após a prisão dos 11 policiais na operação Gênio, deflagrada em novembro, acusados de executar e sumir com o corpo de Gildemar da Silva Lima, o Aladim, suspeito de praticar uma série de crimes em Rio Branco. A exposição dos PMs e a “condenação prévia” irritou a tropa, descontente com a forma como a Polícia Civil tratou o caso.
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