Os servidores municipais de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, que deflagraram greve no último dia 25, terça-feira, após tentativa frustrada de negociações com a Prefeitura, continuam de braços cruzados. O movimento não tem data para ser encerrado e causa transtornos à população da cidade.
Dentre as solicitações da classe estão o reajuste salarial que já não ocorre há mais de dez anos, a necessidade do auxilio-alimentação, valorização de produtividade e criação e atualização de Planos de Cargos, Carreiras e Salários, os chamados PCCS.
A Prefeitura disse estar aberta às negociações, mas ainda não se chegou a um fator decisivo. Uma reunião está marcada para o próximo sábado, 1º de março, entre os representantes do Sindicato e a equipe da Prefeitura.
Em entrevista, o vice-prefeito da cidade, Mazinho Santiago, disse que a Prefeitura está seguindo as orientações da lei de responsabilidade fiscal, que impede o gestor público a gastar mais de 54% da renda do município, com pagamento de pessoal. Se praticada, essa ação pode ser configurada como crime. O gestor afirma que Cruzeiro do Sul já está nessa escala e que, nesse momento, seria muito difícil reajustar salários.
Segundo grevistas e a própria equipe da Prefeitura, o Sindicado busca um reajuste de 137%. A alíquota é considerada alta para a realidade do Município. Algumas informações são de Juruá Online.
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