Ao contrário do que se especulou a reunião que aconteceu na tarde e noite desta quinta, 27, da Executiva do PMDB, e, Rio Branco, não debateu a questão de vice da Aliança. O prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB) manteve a sua candidatura a Governador. Assim não teria lógica o PMDB desejar a vice quando ainda postula a cabeça da chapa majoritária. O prazo para a decisão final do PMDB será dia 5 de abril, quando haverá a consulta popular entre os nomes que postulam a vaga de candidato. Caso Henrique Afonso (PV) caminhe em direção a Bocalom (DEM) a consulta ficará entre Vagner e Márcio Bittar (PSDB).
Outra decisão
Também ficou definido que quem não for candidato a governador, depois da pesquisa, também não será candidato a vice. Assim a Aliança vai esperar ainda um tempo para anunciar os seus candidatos definitivos ao Governo e a vice.
Confusão maluca
O palanque no Acre para o presidenciável Eduardo Campos (PSB) ainda vai gerar muita polêmica. O PSB apoia a reeleição de Tião Viana (PT) que por sua vez garante o palco eleitoral para Dilma Rousseff (PT). Agora, um partido pequeno, o PRP se dispõe a ter candidato ao Senado, o médico Carlos Beirute (PRP).
Sem lógica
Mas se Eduardo Campos tem algum interesse no Acre por que não usar o seu próprio partido, o PSB? Tem um vice-governador, um deputado estadual e vários vereadores no Estado. O quê o PRP tem?
Prato principal
O fato é que a vaga para o Senado estará entre Gladson Cameli (PP) e Perpétua Almeida (PC do B). Candidatos de partidos “nanicos” não devem assustar os dois principais candidatos.
Nove deputados já na Balsa
Comandados pelo deputado Moisés Diniz (PC do B) nove parlamentares da Aleac foram ver a situação de perto da inundação do Rio Madeira, na quinta, 27. A viagem desde Rio Branco até a balsa tem mais de 300KM. Mas alguns deputados mais supersticiosos não se agradaram do programa. “Não quero nada com balsa,” disse a deputada Antônia Sales (PMDB).
Diplomacia e solidariedade
O senador Sérgio Petecão (PSD) reclamou do governador Tião Viana (PT) por não estar passando informações sobre a situação do Estado de Emergência decretado no Acre. Segundo o senador, o governador deveria “calçar as sandálias da humildade” e manter a bancada federal informada. Inclusive, os parlamentares de oposição. “Assim todos poderiam colaborar,” disse Petecão.
O espatifado do PV
A cada vez que o deputado federal Henrique Afonso (PV) muda de ideia sobre os seus rumos políticos o PV vai perdendo pontos. Já esteve na FPA, depois foi com Bocalom (DEM), mudou e integrou a Aliança. Agora pode voltar para os braços de Bocalom (DEM). Não dá pra levar a serio.
Sem rumo
O PV tem que traçar uma meta e seguir em frente. Saiu da FPA para se constituir uma terceira via eleitoral. Mas precipitadamente correu para a oposição tradicional acreana. E na oposição ainda não decidiu com quem caminhar. Assim fica difícil…
Surpresa à vista
Existem negociações em curso em Brasília que poderão tirar o PRB da FPA. O pequeno partido terá como candidato a deputado federal o apresentador de TV Alan Rick (PRB). Mas é melhor esperar…
A estratégia da Perpétua
A pré-candidata ao Senado pela FPA, deputada federal Perpétua Almeida (PC do B) encontrou uma maneira inteligente de evitar a rejeição dos evangélicos a sua candidatura. Segundo uma fonte, foi ela mesma quem escolheu o Pastor Davi Santiago (PSB) da Assembleia de Deus de Cruzeiro do Sul como seu suplente. Alguns petistas do Juruá já tinham me falado que a deputada não seria aceita entre a maioria das denominações evangélicas da região. Vai agora contar com o prestígio do pastor na sua chapa. E terá Pedro Longo (PSL) como segundo suplente, relacionado com a Maçonaria.
Sem ópio
A frase principal de Karl Max que orienta todos os partidos comunistas do mundo, “a religião é o ópio do povo” não vale para o Acre. Parte dos filiados do PC do B frequentam templos católicos e evangélicos. Alguns tiveram origem na política dentro de grupos religiosos. A própria Perpétua Almeida (PC do B) foi noviça num Convento de Freiras.
A matemática das eleições
O eleitorado do Acre dividido por regiões para quem vai correr atrás de votos em 2014. Rio Branco – 49,9% Vale do Juruá – 16,3% Alto Acre – 17,08% – Purus – 6,58% – Tarauacá-Envira 8,72% e Porto Acre e Bujari – 3,48%
Algumas considerações importantes. É incrível que o Alto Acre com um eleitorado maior que o do Juruá não consegue há duas eleições eleger um deputado federal. Ao contrário do que se costuma propalar a eleição é decidida mesmo na Capital que tem metade do eleitorado. Além disso, a abstenção no Estado sempre é muito grande girando em torno de 25%.
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