Nos bastidores da Assembleia Legislativa, o deputado Walter Prado (PROS) disse que políticos ligados à Frente Popular do Acre estariam fazendo a política do pânico com o caso dos servidores públicos demitidos pelo Supremo Tribunal Federa (STF). Para Prado, o assunto está sendo usado para causar terror psicológico nas pessoas em todo o Acre.
Para Walter Prado, o número apresentados por políticos em matérias e materiais publicitários tem que ser esclarecido pela PGE. “Este assunto não pode ser usado de forma politiqueira. Não passam de três mil servidores que estão nesta situação, mas alguns tentam tirar proveito eleitoreiro e apregoam que são 11 mil funcionários demitidos”, protesta.
Prado alfinetou ainda o deputado Moisés Diniz (PCdoB), que criou o Comitê dos 11 Mil – para defender os servidores ameaçados de demitidos pelo STF. “O absurdo começou e foi sustentado por quem deveria esclarece-lo. A criação deste comitê colocando que são 11 mil demitidos é uma forma de apavorar o povo e captar votos com a política do apoio”.
“São dois cubículos onde se espremem 12 policias militares, três bombeiros e três estagiários civis. Um local totalmente insalubre. O secretário de segurança, Ildor Reni Graebner esteva aqui apenas na inauguração. Nosso móveis são velhos e os equipamentos ultrapassados, temos dois carros velhos com os pneus carecas e até a fotocopiadora é emprestada da Delegacia da Mulher. Isso aqui é um caos”, diz o militar.
O militar informa ainda que uma cobra foi capturada no local que os servidores terceirizados recebem ligações e solicitações de socorro. “A cobra estava enrolada debaixo de uma das baias de atendimento, mas o chefe do setor faz questão de afirmar que ela estava fora do prédio”. O blog vai não vai divulgar o nome do denunciante por ele temer represálias.
Telma Ribeiro tem divergências com o senador Sérgio Petecão, que teria abandonado o PMN para se filiar ao PSD. Alguns dirigentes do PMN do Acre acusam Petecão pelo sucateamento da legenda. O partido chegou a ter duas cadeiras na Assembleia Legislativa, além de um no Senado. Telma quer regatar o partido, mas não acredita que o caminho seja apoiando Petecão.
Tchê apresentou o requerimento para criação da CPI da telefonia móvel, mas não faz parte da comissão que até o momento não mostrou resultados. Ele está cobrando celeridade nos trabalhos e propõe uma proposta de Ação Civil Pública contra a Vivo para que a empresa seja impedida de comercializar chips no Acre até que realize investimentos na ampliação de antenas.
Se o resultado final da CPI da telefonia móvel for idêntico ao que apurou crimes de pedófila, em pouco tempo a população que depende deste serviço estará se comunicando por sinal de fumaça. Os deputados não bateram de frente com pedófilos ligado ao poder no Acre, será que terão coragem de enfrentar a poderosa empresa Vivo?