A indústria do abate no Acre pode deixar de faturar até R$ 2 milhões por dia, caso a situação na BR-364 se agrave e a rodovia seja totalmente fechada por causa da cheia do rio Madeira. A informação é da Federação de Agricultura e Pecuária do Acre.
Empresários do ramo informaram que até o momento o transporte ainda ocorre pela rodovia, ainda que com dificuldade.
“Esse transporte está ocorrendo, mas ainda lentamente. Se continuar assim a indústria vai deixar de faturar 2 milhões por dia. Não é o prejuízo, é o que se deixa de faturar. Porque a indústria compra o meu boi, ela pega a carne o couro, os subprodutos todos e vende. Então ela me paga, vamos dizer assim, R$ 1,5 mil pelo meu boi, e vende todos os componentes. Ele deixa de faturar e o animal vai ficar no pasto. O problema em relação ao pecuarista é se ele tiver um compromisso a curto prazo. Porque ele tem que pagar seus fornecedores, funcionários e tudo mais. Então essa é a conseqüência imediata. No caso da indústria ela tem a sua folha de pagamento que não para”, explicou o vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária, Luiz Augusto Ribeiro do Vale.
O Acre abate cerca de 450 mil cabeças de gado por ano. A grande parte, 70% dessa carne vai para outros estados e 30% é consumida no mercado local.
O último boletim da Defesa Civil do Estado de Rondônia informa que o rio Madeira está com 18.40m. Além de ameaçar o fechamento total da rodovia, o manancial também desabriga mais de oito mil famílias em Porto Velho e outros três municípios de Rondônia.
No sábado passado, o Governo Federal se antecipou e autorizou o transporte de 18 toneladas de frutas e verduras que estavam retidos em caminhões na rodovia. Os produtos chegaram em um Hércules, da Força Aérea Brasileira, no aeroporto da capital do Acre.
A Associação Comercial do Acre informou que os 18 mil quilos de hortifruti são da rede de Supermercados Araújo e que nesta segunda-feira, produtos de outros supermercados serão trazidos para Rio Branco também em voo da Força Aérea. O risco de desabastecimento de gêneros alimentícios ainda é iminente na capital.
Autoridades estaduais descartam a possibilidade de racionamento de combustível. Segundo a assessoria do governo do Acre, a BR Distribuidora autorizou o transporte do produto da base da Petrobrás em Cruzeiro do Sul para abastecer os postos da capital acreana.
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