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Riscos de contágio com leptospirose aumentam nesta época do ano

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Devido às fortes chuvas do inverno amazônico e à elevação das águas dos rios, as famílias que residem nas áreas alagadiças estão mais propícias a se contaminar com doenças transmitidas pelas águas. Uma delas é a leptospirose, pois a forma mais comum de contato é pela urina do rato, que se mistura com a água das enchentes.


No Acre, os casos de leptospirose notificados de janeiro a 20 de fevereiro deste ano tiveram uma diminuição significativa com relação ao ano anterior.


De acordo com a gerente de Vigilância Epidemiológica, Alissandra Santos, Rio Branco apresenta o maior número de casos notificados de leptospirose, seguida de Senador Guiomard. Alissandra diz ainda que o número de casos confirmados é bem menor se comparado com os notificados. “Rio Branco é o município que mais notifica, porém, dos 302 casos notificados em 2013, apenas 59 foram confirmados. Neste ano já foram notificados 124 casos, 23 dos quais confirmados”, explicou.

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Para que haja uma redução de notificações e casos confirmados de leptospirose, o governo do Acre desenvolve ações de apoio aos municípios, bem como material informativo sobre as principais doenças relacionadas a enchentes, distribuição de cartilhas para orientação dos cuidados com a limpeza das residências após a cheia e distribuição de hipoclorito de sódio a 2,5% (água sanitária) para a higienização das residências afetadas pela alagação.


Os sintomas mais frequentes são febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas, podendo também ocorrer vômitos, diarreia e tosse. Nas formas mais graves, geralmente aparece icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos) e há a necessidade de cuidados especiais em caráter de internação hospitalar.


Seu tratamento é baseado no uso de medicamentos e outras medidas de suporte, orientado sempre por um médico, de acordo com os sintomas apresentados. O importante é evitar o contato com a água ou a lama de enchentes e impedir que crianças nadem ou brinquem nessas águas ou outros ambientes que possam estar contaminados pela urina dos ratos.


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