Em nota de esclarecimento enviada à imprensa a Energia Sustentável do Brasil, consórcio responsável pela construção da Usina Hidrelétrica de Jirau no rio Madeira em Porto Velho, afirmou que a barragem da usina foi construída para suportar até o dobro da cheia registrada desde o inicio de 2014.
A nota desmente os boatos de que provavelmente a barragem da usina poderia se romper e trazer uma catástrofe jamais vista na capital rondoniense. Porém, o consórcio afirmou que a cheia está colocando em risco a ensecadeira responsável pela proteção de 28 turbinas.
“A ESBR aproveita para reiterar que a UHE Jirau não exerce qualquer influência sobre a enchente que está atingindo as áreas mais baixas de Porto Velho, da Ponta do Abunã, Guajará Mirim, Nova Mamoré e outros locais, tendo em vista que o seu vertedouro (estrutura que regula o nível do reservatório) está operacional”, afirmou o consórcio. Confira nota na íntegra:
Esclarecimento
Devido à onda de boatos e informações equivocadas que vêm sendo divulgadas sobre a cheia atual do Rio Madeira em Porto Velho, a Energia Sustentável do Brasil S.A. (ESBR) esclarece:
– Não existe nenhum risco de rompimento da barragem e das estruturas de geração de energia da Usina Hidrelétrica Jirau em função da alta vazão atual, uma vez que as mesmas foram dimensionadas para suportar uma cheia estatística de 10 mil anos, ou seja, aproximadamente o dobro da vazão registrada hoje;
– A desinformação se originou de uma confusão feita entre “ensecadeira” e “barragem”;
Ensecadeira é uma estrutura provisória para ensecar parte do rio enquanto se executa uma obra no local.
Barragem é a estrutura definitiva que possibilita a manutenção de um estoque mínimo de água nos períodos de baixa vazão, assegurando a geração de energia.
Acontece que a UHE Jirau possui hoje uma “ensecadeira” (ver foto acima) para proteger 28 turbinas (de um total de 50 em toda a Usina), que estavam sim correndo risco de sofrerem danos em função do nível do reservatório da Usina Hidrelétrica Santo Antônio estar sendo mantido acima do estipulado pela ANA – Agência Nacional de Águas. Risco este já eliminado, uma vez que a ensecadeira foi elevada, pela UHE Jirau, para um nível seguro.
No entanto, o nível d’água após nossas estruturas não pode ser mantido indefinidamente, havendo a necessidade da Usina de Santo Antônio rebaixar o seu reservatório de forma a voltar às cotas seguras tanto a jusante de Jirau como no distrito de Jaci Paraná, que hoje está a 76,4m.
A ESBR aproveita para reiterar que a UHE Jirau não exerce qualquer influência sobre a enchente que está atingindo as áreas mais baixas de Porto Velho, da Ponta do Abunã, Guajará Mirim, Nova Mamoré e outros locais, tendo em vista que o seu vertedouro (estrutura que regula o nível do reservatório) está operacional.
É importante ressaltar ainda que a Usina Hidrelétrica Jirau está sendo construída no modelo “a fio d’água” e que suas unidades geradoras são turbinas do tipo bulbo que operam horizontalmente com o fluxo d’ água, não necessitando acumular um grande estoque.
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