Em reunião realizada esta manhã na sede do PSDB, o Conselho Político da Oposição composto por 10 partidos, analisou os impactos causados pela iniciativa do PMDB de se antecipar ao processo para a escolha do vice do tucano Márcio Bittar. Após intensas conversas e muita roupa suja lavada, os verdes decidiram permanecer no grupo e esgotar todas as negociações até 15 de março.
“Quando o PV foi convidado e decidiu aderir ao conselho fomos com a perspectiva de sermos majoritário ou pelo menos vice”, diz a presidente do partido, Shirley Torres.
A postura do PMDB em passar por cima do PV desagradou a Shirley e ao deputado Henrique Afonso (PV), que tinham martelo batido para sair da aliança. A saída, porém, foi impedida por articuladores do PSDB e do PP.
O gesto do PMDB foi visto com estranheza pelo PV, mas não por outros membros da oposição, que veem como natural o direito do 15 de compor a majoritária..
Considerando sua força política por ser dono do segundo maior tempo de TV, os peemedebistas de forma unilateral, sem consulta ao grupo, decidiu que indicaria o vice, sendo o nome da vereadora Eliane Sinhasique .
“Na conversa que houve com o PMDB quando houve a proposta de chamar o PV eles [os dirigentes] disseram estar desprendidos da vice. Primeiro o Vagner Sales não queria, o Flaviano tampouco e nos falaram que vice não seria para a Sinhasique por ela não estar em fim de carreira”, comentou um dos interlocutores do “conselhão”.
Os trabalhos daqui para a frente serão de apaziguar o clima de mal-estar proporcionado pela operação do PMDB. Segundo fontes, já se fala até em antecipar a data de definições para o dia 28 de fevereiro. O principal desafio será encaixar cada aliado em seu devido espaço para evitar descontentamentos e rachas.
“O PMDB e o PV são essenciais nesta aliança, não queremos perder nenhum deles. É preciso o entendimento, colocar as questões pessoais de lado e pensarmos num projeto para o Acre”, diz Pedro Manoel, o Correirinha, secretário-geral do PSDB.
Tamanhos
A se considerar tamanhos políticos, o PMDB teria mais legitimidade do que o PV em estar na disputa pelo governo. Além do maior tempo na TV, tem quatro prefeituras (segundo uma Cruzeiro do Sul), dois deputados estaduais, um federal e vários vereadores. Enquanto o PV sofre para contabilizar força na capital e interior.
Museu
Mas é certo que em termos de capital político, Henrique Afonso soma muito mais do que todos eles. O PMDB virou um museu de políticos. Todas as lideranças são soterradas por Flaviano Melo, que não aceita ter sua hegemonia na legenda ameaçada. Com este quadro, uma baita fórmula precisa ser encontrada para evitar a explosão do “conselhão”.
Recuperação
A perspectiva é que Márcio Bittar (PSDB) fique de fora de toda esta confusão por conta da morte da irmã. Pessoas próximas dizem que ele pode voltar ao cenário político somente a partir de março. Enquanto isso, o grande articulador da oposição será Gladson Cameli (PP).
Pavimentação
Gladson, por sinal, tem sido o principal sobrevivente deste embate todo. Ele foi o responsável por afinar o coro do “conselhão” e reduzir os danos de uma eventual saída peemedebista da vaga de vice. Para isso ele tem o apoio de Vagner Sales. O deputado tem se acercado das pessoas certas para a construção de seu palanque para o Senado e de uma boa competividade da oposição frente ao governo.
Retorno à casa
Informações dão conta de que o PMN tirou o advogado Roberto Duarte Júnior de canto e não o permitirá ser candidato ao Senado. Os dirigentes não embarcaram na aventura e fizeram articulações junto à nacional para fazer o partido regressar ao “conselhão”. Eles mostraram os prognósticos à cúpula, convencida da inviabilidade da candidatura.
Impactos ambientais
Quando ambientalistas se posicionam contra grandes obras na Amazônia muitos os taxam de radicais e xiitas. Ainda é cedo para isso, mas todas as evidências apontam que um dos motivos para este transbordamento recorde do rio Madeira pode ser consequência das obras das usinas de Jirau e Santo Antônio. O MP de Rondônia chegou a fazer este alerta.
Custos
Estes são os custos de querer achar que a natureza precisa se adaptar às engenhocas humanas, e não o inverso. Afinal, qual a utilidade de tantas hidrelétricas na Amazônia? O foco delas não é beneficiar os moradores da região, mas os industriais do centro-sul. Enquanto isso, iremos continuar a pagar a tarifa de energia mais cara do país e nos vermos obrigados a ficar debaixo d’água a cadainverno
Para se comunicar com Fábio Pontes use o e-mail:fabiospontes@gm
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