Categorias: Acre

Fogo amigo nos bastidores da FPA

Por
Ray Melo, da editoria de política do ac24horas

Os supostos trabalhadores rurais sem terra que ocuparam áreas desapropriadas pelo Incra, no ramal do Mutum, em Porto Acre e Campo Alegre, em Capixaba estariam sendo usados como massa de manobra política. A acusação é do superintendente do Incra, Idésio Franke, que afirmou que o PCdoB estaria por trás dos dois movimentos.


O deputado Moisés Diniz (PCdoB) solicitou à Mesa Diretora que recebesse os representantes dos sem terra no plenário da Aleac, enquanto o Idésio Franke estava no hall do Poder Legislativo. Idésio classifica a iniciativa de Diniz, como “politicagem para arrebanhar votos em ano eleitoral”.


O superintendente do Incra destaca que a maioria dos supostos sem terra seriam moradores de bairros periféricos de Rio Branco, que procuram se apossar das áreas para depois comercializa-las. O comunista Moisés Diniz é um árduo defensor dos direitos dos posseiros.  (RM)



 


Quando se pensa que os divulgadores da Telexfree já fizeram de tudo para reaver seus investimentos na justiça, chega a informação que um “caminhão de processos” oriundos do Paraná está a caminho do Acre. A nova estratégia do povo do MMN é acionar o Estado do Acre em ações trabalhistas como responsável subsidiário, ou seja, os divulgadores acionam a empresa para que a justiça reconheça o vinculo empregatício e, caso a Telexfree não honre com as obrigações, o Estado do Acre seria chamado a arcar com as consequências, pois a ação de bloqueio que deu inicio a todo esse oba-oba é originária do Judiciário acreano. Para alguns advogados, o ato especifico é considerado uma anomalia jurídica.


Até agora os divulgadores seguem fiéis à empresa e poucos ousaram acioná-la na justiça. Caso raro aconteceu no Rio Grande do Norte, onde um divulgador foi reconhecido pela Justiça do Trabalho potiguar como empregado. Lá, a justiça reconheceu o vinculo do divulgador com a Telexfree e ainda estipulou indenização. 


Segundo fontes, o que de fato existe são dois processos que chegaram esta semana originários do interior de São Paulo acionando a Telexfree e o Estado como responsável subsidiário. A população espera que a procuradoria-geral do Estado, responsável por defender os interesses do aparelho estatal, dê logo um xeque-mate nesta situação, evitando que essas ações possam comprometer as finanças do Estado, que já não estão nada boas.


Já imaginou o Estado deixar de investir em saúde e educação para bancar pagamento para divulgadores da Telexfree? (MV)


Rasteira lá e cá

As rasteiras políticas não estariam acontecendo apenas nas fileiras da Frente Popular. O deputado Major Rocha (PSDB) reclama nos bastidores, de suposta traição no ninho tucano. Rocha acredita que foi traído por um prefeito, que lançou a pré-candidatura da esposa para o cargo de deputada estadual. Rocha confiava que gestor não iria esquecer o apoio que concedeu na época em que o tucano do interior esteve ameaçado de perde o cargo. (RM)


PCdoB não quer acordo com “nanicos”

O presidentes regional do PCdoB, deputado Moisés Diniz negou que há um acordo para o partido abrir mão de disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados. O comunista confirma que houve uma conversa com os partidos nanicos da FPA, mas não chegaram ao consenso sobre a proposta. Diniz afirma que não abre mão de disputar o cargo de deputado federal nas eleições deste ano. (RM)


 


Compartilhe
Por
Ray Melo, da editoria de política do ac24horas