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Novos casos de leptospirose são confirmados em presídio de Cruzeiro do Sul

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A Secretaria Municipal de Saúde de Cruzeiro do Sul, Município localizado no interior do Acre, distante cerca de 650 km da capital acreana, confirmou que novos casos de leptospirose foram detectados em presos da unidade prisional Manoel Néri da Silva.  O número de casos confirmados já passa de dez.


Dois presos que teriam sido hospitalizados nos últimos dias, no Hospital do Juruá, para avaliação médica, morreram. Apenas uma morte está ligada a doença. A outra, contudo, continua sendo investigada. É evidente que o caso deve ser investigado a fundo, uma vez que os presidiários ficam sob responsabilidade absoluta do Estado.


Segundo informações, os números oficiais podem se multiplicar a qualquer momento. Algumas análises laboratoriais ainda estão sendo realizadas pela Vigilância Epidemiológica. Diversos outros detentos estão com os mesmos sintomas dos que morreram: febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas (batata-da-perna), ocorrendo também vômitos, diarréia e tosse.

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Na última semana, a direção do complexo penitenciário já havia tomado providências acerca do caso. Dentre as ações, foi feita a limpeza de todos os espaços prisionais. A administração também executou a dedetização do presídio.


Em situações de enchentes e inundações, como acontece em Rio Branco, Cruzeiro do Sul, e grande parte das cidades banhados por rios que cortam o Acre, a urina dos ratos, presente em esgotos e bueiros, misturam-se à enxurrada e à lama das enchentes.


Qualquer pessoa que tiver contato com a água das chuvas ou lama contaminadas poderá se infectar. As leptospiras presentes na água penetram no corpo humano pela pele, principalmente se houver algum arranhão ou ferimento.


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