O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) concluiu a investigação criminal que apurou a divulgação de uma falsa notícia da morte da Promotora de Justiça Alessandra Garcia Marques, titular da Promotoria de Defesa do Consumidor.
No final do ano passado foi publicada na rede social Facebook a informação de que Alessandra Marques havia sido assassinada, após receber dezenas de ameaças de morte. A publicação continha ainda imagens da Promotora supostamente mutilada e associava o suposto crime ao bloqueio das atividades da Telexfree, que está sendo processada pelo MPAC por aplicar o golpe da pirâmide financeira.
O Gaeco instaurou o procedimento para identificar a autoria da publicação. No decorrer das investigações as pessoas que compartilharam a falsa notícia prestaram depoimento.
Com a identificação de um suspeito, que mora em Rio Branco, um Tablet de sua propriedade foi submetido à perícia no Núcleo de Apoio Técnico (NAT). O resultado revelou que a publicação foi feita do aparelho.
“Com a estrutura disponível no NAT, o Ministério Público do Acre tem como identificar, através de perícias, a autoria de crimes cibernéticos”, explicou o Promotor de Justiça Adenilson de Souza, membro do Gaeco.
A conclusão do inquérito será encaminhada à Promotoria que atua perante o Juizado Especial Criminal, a quem caberá oferecer a denúncia. O autor vai ser indiciado no crime de ameaça, cuja pena é de detenção de 1 a 6 meses ou multa.
“O Ministério Público agirá sempre com muita firmeza quando verificar ação intimidatória ou ato ilegal contra qualquer Membro do Ministério Público ou da Magistratura que for ameaçado em virtude do exercício de suas funções”, completou Promotor.