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Ex-presidente do PT acumula duas funções públicas com salário de R$ 20 mil

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Ray Melo, da editoria de política do ac24horas
Numa demonstração de boa camaradagem, o governo de Sebastião Viana (PT) não quis deixar um de seus companheiros desamparados e na rua da amargura com a mixaria do salário de um professor universitário em início de carreira. Condutor do PT até o fim de 2013, Leonardo Cunha Brito, o Léo Brito, foi nomeado como assessor especial do Palácio Rio Branco em janeiro, mas sem deixar seu emprego na Ufac (Universidade Federal do Acre). 
 
O cargo de assessor especial foi a solução encontrada para não desamparar os aliados do governo, com a Casa Civil tornando-se um cabide de emprego onde o único mérito é ter a carteira de filiação em dias. Assim foi o destino do ex-prefeito Raimundo Angelim e do ex-secretário Mauro Ribeiro (Agricultura). 
 
Nomeado em janeiro, Léo Brito passou a ter um salário bruto de R$ 17 mil no governo estadual. Conforme mostra o Portal da Transparência, com os descontos em folha o saldo é de R$ 13 mil. Um baita salário para cujo trabalho não exige muitos esforços: cuidar da estratégia eleitoral do governador para 2014 e preparar o terreno para sua candidatura a deputado federal. 
 
Os R$ 13 mil ganhos por Léo Brito é bem melhor do que se ele estivesse trabalhando unicamente como professor na Ufac. Ainda de acordo com o Portal da Transparência, Léo recebe do governo federal R$ 3.714 brutos, indo para R$ 3.145 com os recolhimentos. Somados os salários –Estado e União – sem desconto o petista contabiliza R$ 20.000 mensais. 
 
O ex-dirigente do PT tem a sorte de acumular os dois empregos, no governo do Estado e no federal, onde é concursado. Um privilégio num Estado pobre onde muitos enfrentam meses de espera para a conquista de um emprego de dedicação exclusiva, com ganhos de no máximo um salário mínimo. 
 
Procurado por AC24horas, Léo Brito respondeu, via sua assessoria, que não há nenhuma ilegalidade no acúmulo de duas funções públicas. Segundo ele, o contrato com a Ufac não exige a exclusividade, além de seus horários de aula serem pela parte da tarde e da noite, quando não está com o governador Sebastião Viana. 
 
Segundo ele, vários professores da universidade nesta mesma situação também fazem “bico”, desde que não comprometa as aulas da academia. A cumulatividade, afirma ele, é amparada pela Constituição Federal.  
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Ray Melo, da editoria de política do ac24horas

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