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Um governo que se curva a interesses corporativos deixa de ser governo, diz Cardozo

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O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) realizou na tarde desta sexta, em Rio Branco (AC), discurso em defesa de limite no exercício do poder, coibindo os abusos, o respeito à autonomia das instituições e combate à sobreposição dos interesses partidários e corporativos acima do interesse público.


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“Um governo que não faz cumprir seu papel de fazer respeitar a lei em serviço da sociedade, curvando-se a interesses políticos, ou a interesses corporativos, ele deixa de ser governo”, disse o ministro.

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“É preciso estabelecer limites que façam com que a impessoalidade do exercício funcional seja consagrada.” Segundo ele, jamais o interesse corporativo deve ofender os anseios da sociedade. “O compromisso do ministério da Justiça é com o Estado de Direito, com a garantia da uma Polícia Federal autônoma, republicana”, ressaltou ele.


Ao novo superintendente da PF no Acre, José Eduardo Cardozo assegurou o apoio e toda autonomia funcional, “mas também sempre receberá a orientação para que os limites constitucionais sejam respeitados”.


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