As duas principais pautas do pleito de 2014, no Acre, já estão definidas: a devolução do dinheiro dos divulgadores da Telexfree e a demissão dos funcionários públicos contratados sem concurso. No segundo caso, falam em 11 mil, mas na realidade são em torno de três mil servidores que correm o risco de ficarem desempregados. Tanto o bloqueio da Telexfree quanto a decisão de exigir concurso públicos dos funcionários são decisões da Justiça e, não da política. Portanto, são temas delicados. O uso político eleitoral dessas questões pode acabar sendo uma temeridade. Ou no popular, a bomba pode explodir no colo de quem pretende fazer uso inadequado de questões que envolvem a vida de milhares de pessoas.
As aparências enganam
No entanto, numa primeira leitura a tendência é a culpa ser dirigida ao Governo. Mas desaconselho completamente a manipulação dessas informações por oportunistas sejam da FPA ou da oposição. Mesmo porque a verdade virá à tona a qualquer momento.
A hora da reflexão
Na minha leitura esses temas estarão na linha de frente do debate eleitoral. Isso é lamentável porque o Acre tem questões muito mais relevantes para garantir o seu desenvolvimento social e econômico. Mas não há como brigar com os fatos.
A bomba relógio da Telexfree
A decisão da Justiça sobre a manutenção do bloqueio ou não das empresas de marketing multinível será decisiva na eleição. Se isso acontecer antes do pleito o candidato governista será beneficiado. Agora, se o bloqueio for mantido até outubro, a oposição vai jogar o fato no colo da FPA.
Cavalo paraguaio
Na realidade os fatos em torno do bloqueio das empresas multinível são ilusórios. Na minha avaliação, nenhum político tem o poder de influenciar a Justiça. Alguns que estão usando isso como bandeira eleitoral podem dar com os burros n’água.
A volta dos que não foram
Conversando com um deputado estadual que tem feito pesquisas caseiras para candidatos à Aleac ouvi os seguintes nomes que devem voltar: Edvaldo Souza (PSDC), Antônia Sales (PMDB), Ney Amorim (PT) e Maria Antônia (PROS). Os outros terão que ir à luta. Mas como dizia o filósofo chinês jogo é jogo e treino é treino.
Novidades
Entre os vários nomes daqueles que irão se candidatar pela primeira vez à Aleac, a vereadora Eliane Sinhasique (PMDB) parece ser favorita. Quase todos os deputados consideram a eleição da jornalista como certa. Mas sempre é bom combinar com os eleitores antes de qualquer prognóstico.
Sem federal
Nas negociações palacianas da candidatura de Perpétua Almeida (PC do B) ao Senado como candidata única da FPA está entrando um novo elemento. Alguns partidos não querem que o PC do B lance candidato a deputado federal.
Quem seria?
O ex-deputado estadual Edvaldo Magalhães (PC do B) já avisou que não será candidato a nada. A vaga ficaria naturalmente para Moisés Diniz (PC do B). Mas com a nova determinação, O Cacique, ficaria a ver navios no rio Acre.
Chapões
Outra questão que vai fazer os articuladores da FPA queimarem as pestanas é a formação das chapas proporcionais. Um único chapão para federal não abrigaria todos os pretendentes dos 17 partidos da FPA. Com dois as probabilidades de eleger mais parlamentares se complicaria.
Devagar e sempre
O deputado estadual Jonas Lima (PT) já tem sua estratégia armada para tentar se reeleger. Tem ficado em silêncio. Não quer atiçar os ânimos do seu “desafeto” Carioca. Acha que devagar chega lá sem ninguém da cúpula petista perceber.
“Anibal Diniz vai ganhar um forte abraço”
Conversei com um dos políticos mais próximos do governador Tião Viana (PT) sobre a situação do senador Anibal Diniz (PT). Ele confirmou que a sua candidatura não é mais factível. Quanto ao prêmio de consolação, a resposta do político foi clara: “Anibal Diniz vai ganhar um forte abraço”.
Só não viu quem não quis
Em nenhum momento o governador Tião Viana (PT) deu qualquer esperança a Anibal Diniz (PT). Quem não se lembra do dia do lançamento da sua candidatura, ainda em 2013? Nesse dia Tião Viana (PT) não apareceu para dar a sua bênção.
Apoio considerável
Mesmo com a preferencia por Anibal Diniz (PT) dos ex-governadores Jorge Viana (PT) e Binho Marques (PT) a sua candidatura não prosperou. O cabeça de chapa da próxima eleição, Tião Viana (PT), tem a prioridade da escolha de com quem vai à luta.
Ritual de crucificação
Perguntei ao presidente do PT, Ermício Sena, sobre a candidatura de Anibal. Ele explicou que o pré-candidato está cumprindo o ritual traçado pelo partido. Entendi como os doze passos do Calvário que todos sabem como terminam.
O jogo começou
O encontro marcado pelos candidatos da Aliança Progressista, formada por 10 partidos, no Juruá, no próximo final de semana, deve colocar mais protagonistas no tabuleiro eleitoral acreano. A Aliança formada por cinco deputados federais, seis estaduais e 9 prefeitos tem representatividade política para endurecer as eleições para a FPA. Além disso, estão entrando no jogo com uma antecedência considerável. Não existe eleição fácil. Daqui até outubro cada dia conterá a eternidade e as mudanças podem ocorrer com uma rapidez espantosa. Até a votação e a abertura das urnas ninguém ganhou e nem perdeu. Quem quiser um lugar ao Sol que bote o pé na estrada e convença os eleitores das suas razões. O resto é ilusão e vento que passa como diria o Rei Salomão.
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