Os agricultores Elcimar Ferreira de Mendonça e Heleno Ferreira de Mendonça estiveram reunidos com o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), Denilson Segóvia (PEN) para denuncia o ex-presidente do Movimento de Direitos Humanos (MDH), Jocivan Santos.
De acordo com os denunciantes, moradores da Colônia Santa Maria, Ramal do Polo, município de Xapuri, eles receberam de um antigo fazendeiro um lote de terra para morar, mas com a morte do dono das terras, familiares reclamaram na Justiça a propriedade do local. Os denunciantes relataram que conheceram Jocivan Santos por meio do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri, que indicaram como representantes do Movimento dos Direitos Humanos em Rio Branco.
Os agricultores procuraram Jocivan Santos que se comprometeu em ajuda-los, mas disse que era preciso constituir advogado particular. De acordo com os denunciantes foi a partir deste momento que o representante do MDH aplicou o golpe. Ele teria cobrado a quantia de R$ 4,6 mil para fins de pagamento de honorários advocatícios.
Eles disseram ainda que o dinheiro foi encaminhado via um taxista conhecido, que entregou a Jocivan Santos, em Rio Branco, mas no dia da audiência realizada em março de 2013, a advogada Suzete Silva Ferreira Lima, contratada por Santos disse aos agricultores que o valor combinado não havia sido pago e assinou uma declaração, que foi entregue aos denunciantes, afirmando que não havia recebido qualquer quantia do representante do MDH.
“Depois disso procuramos a delegacia de Rio Branco onde registramos um ocorrência e levamos o caso ao conhecimento do Ministério Público. O que queremos é que este rapaz seja punido para não enganar mais ninguém e depois que o caso das terras seja resolvido em definitivo”, disse Elcimar de Mendonça.
O atual presidente da Comissão, deputado Denilson Segóvia (PEN) afirmou que tomará os encaminhamentos necessários, inclusive ouvindo testemunhas e outras possíveis vítimas e que produzirá um relatório que será encaminhado ao MPE.
“É preciso ouvir todos os lados e checar o que realmente está acontecendo, são denuncias graves e que precisam ser apuradas, vamos acompanhar esse caso de perto”, afirmou o parlamentar.
Por telefone, a reportagem de ac24horas conversou com Jocivan Santos que negou todas as acusações. Segundo o ativista dos direitos humanos o que existe é uma armação e um jogo político para afastá-lo do MDH.
“Eu fui o primeiro a denunciar a manobra de pessoas ligadas a grupos políticos que estão fazendo grilagem de terras no Acre, uma dessas pessoas, que é funcionária pública está manipulando os posseiros a fazer esses tipos de denuncias. Estou sendo vítima de uma perseguição política e de uma manobra para me afastar do MDH, mas continuo presidente do movimento e amanhã estarei reunido com um dos delegados que está apurando o caso, depois dessa reunião conversarei com o pessoal da imprensa que quiser ouvir minha versão”, disse Santos.
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